Obra da Júlio de Castilho será inaugurada em julho, drenagem do Jóquei Clube em setembro

O prazo precisou ser estendido porque muita coisa foi feita errada e agora vai ser necessário corrigir.

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O prazo precisou ser estendido porque muita coisa foi feita errada e agora vai ser necessário corrigir.

As obras da Júlio de Castilho, que deveriam ter sido inauguradas em outubro, na gestão passada, devem ser entregues a população em julho, informa o secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz. Ele explicou que o prazo precisou ser estendido porque muita coisa foi feita errada e agora vai ser necessário corrigir.

Semy disse que apesar de a prefeitura estar trabalhando na obra. Os trabalhos na avenida, localizada na região oeste de Campo Grande, estão devagar, por causa das fortes chuvas que têm caído na cidade.

Segundo o meteorologista Natálio Abraão, a quantidade de chuva que caiu em Campo Grande no mês de fevereiro já ultrapassou a média história para o período – 171,4mm. De acordo com ele, desde o inicio do mês até a data de ontem (21) 186,8 mm de chuvas caíram na Capital. O esperado era 175 mm para todo fevereiro. Cada milímetro de chuva é referente à 1litro d’água em 1 m² de solo.

As fortes chuvas também foram responsáveis pelos danos causados no bairro Jóquei Clube. Na última quarta-feira (20), um rio se formou no bairro. Um carro foi engolido pela força da água.

Semy explica que o problema na região persiste há anos. Mas, depois da inauguração da avenida Fábio Zahran piorou. “Antes tinha o trilho que segurava um pouco a água. Ai foi tudo asfalto sem ter sido feito a drenagem corretamente. A água vem descendo, ganhando velocidade, desde o bairro Paulista até chegar ao Jóquei Clube. Quando chega lá vai arrastando tudo”, indica.

O problema, segundo ele, vai ser solucionado definitivamente. Mas, o projeto finaliza apenas em setembro. A demora na conclusão da obra é explicada porque é um projeto grande e complexo. Entretanto, Semy garante: no próximo período de chuvas os moradores não vão sofrer mais.

O secretário lembra que com tanta água caindo fica impossível otimizar o serviço. Por isso, segundo ele, até obras mais simples, como a da rua Rachid Neder, que só falta passar o asfalto. Está parada. “São preciso três dias de sol para passar o asfalto. Não temos como terminar enquanto a chuva não der trégua”, diz.

Para finalizar, Semy lembra que todos os custos das obras que tiveram problema ficarão por conta da empreiteira responsável pela obra. O secretário disse que nenhuma obra que será necessária ser readequada terá custo ao erário público.

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