Ministério faz nova inspeção, mas mantém embargo parcial da obra do Aquário do Pantanal

Na última sexta-feira (17), o empreendimento foi embargado, em torno de 90%, por conta de falta de segurança de trabalho. Nesta quarta-feira, a equipe liberou 70% da obra.

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Na última sexta-feira (17), o empreendimento foi embargado, em torno de 90%, por conta de falta de segurança de trabalho. Nesta quarta-feira, a equipe liberou 70% da obra.

A obra do Aquário do Pantanal, continua parcialmente embargada, de acordo com auditores do Ministério do Trabalho, que fizeram novas fiscalizações, na tarde desta quarta-feira (22). Na última sexta-feira (17), o empreendimento foi embargado, em torno de 90%, por conta de falta de segurança de trabalho. Nesta quarta-feira, a equipe liberou 70% da obra.

O Gmai (Grupo Móvel de Auditores de Condições de Trabalho em Obras de Infraestrututa), como são chamado os auditores, como a falta de guarda corpos e linha de vida, que são cintos paraquedistas, utilizados para quem trabalha em locais altos.

Outro fator da interdição,foi por conta do PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho), que foi feito por um técnico em segurança do trabalho e não por um engenheiro. Esse mesmo PCMAT, está fora das normas do Ministério do Trabalho, segundo auditores.

“A empresa fez um pedido de suspensão de embargo, e estão se adequando”, disse o auditor fiscal do Ministério do Trabalho Kléber Silva, acompanhado do também auditor, Oswaldo Correa.

De acordo com os auditores, cerca de 70% da obra foi liberado, e, três locais, como a laje e outros dois pontos continuam interditados. Na laje por exemplo, os representantes do MTE, disseram que estão sendo implementados os guarda corpos, e os trabalhadores, estão fazendo os devidos treinamentos, para utilizarem as cordas paraquedistas.

Em Campo Grande, prédios da Brokifield, Plaenge, PDG, foram interditadas, em alguns parcialmente e em outros não. De acordo com os auditores, esses empreendimentos tambéms estão se adequando. Na maioria das torres, as irregularidades, eram por conta de elevadores e também e em relação as linhas de vida.

Nesta quinta-feira (23), haverá uma palestra na Superintendência Regional do Trabalho em Campo Grande, onde serão apresentados os resultados dessas inspeções, valores de autos de infração e sobre as condições de jornada de trabalho e de alojamentos.

Alojamentos

Os auditores encontraram irregularidades, nos alojamentos dos trabalhadores, que na sua maioria são dos estados do Ceará, Piauí e Maranhão. Em algumas casas, com dois a três quartos, foram encontrados superlotação, além de falta de água e higiene.

Dos 235 trabalhadores do Aquário, cerca de 60, ficam nessas casas alojamentos, localizados no bairro Maria Aparecida Pedrossian.

O espaço mínimo, segundo o auditor Ângelo Bonato, é de uma pessoa num espaço de 3 metros quadrados. Em uma das casa, essa maior que o alojamento de 3 quartos, haviam até 24 trabalhadores.

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