Mesmo com proibição procura por andadores em comércio de Campo Grande ainda é grande

Apesar do risco de terem a comercialização suspendida, os andadores ainda são itens populares no comércio de Campo Grande. Usado principalmente por crianças entre 7 e 15 meses, uma liminar foi decretada nesta segunda-feira (9) proibindo o uso do item em reposta a uma ação civil pública elaborada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). De […]

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Apesar do risco de terem a comercialização suspendida, os andadores ainda são itens populares no comércio de Campo Grande. Usado principalmente por crianças entre 7 e 15 meses, uma liminar foi decretada nesta segunda-feira (9) proibindo o uso do item em reposta a uma ação civil pública elaborada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

De acordo o com levantamentos da instituição, os aparelhos são responsáveis por pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que o utilizam e em um terço destes casos as lesões são graves.  Os comerciantes afirmam que os pais parecerem não se importar muito com as contraindicações do produto.

Proprietária de uma loja especializada em artigos para bebê, Samia Jassim Akre, diz que  a procura por andadores é grande  e costuma vender em média três por dia. “Acredito que o andador ajuda no desenvolvimento e a criança a ser mais independente”, afirma.

Além da experiência comercial, Samia fala como mãe. “Meus quatro filhos usaram e são perfeitos. Não tiveram nenhum problema”, explica. Apesar de apoiar o uso ela afirma que são necessários cuidados para o uso e costuma, inclusive, repassar isto aos clientes.

Conforme a comerciante, é necessário estar junto da criança enquanto ela utiliza o brinquedo, além de não deixá-la durante longos períodos no andador. “A mãe tem que redobrar  a atenção para não haver risco de queda.   É preciso também ter cuidado na hora de comprar, procurar os que possuam selo do Inmetro”, alerta. Os preços variam entre R$ 89 e R$ 259.

Em busca de preços mais baixos, os pais procuram as bancas do Camelódromo de Campo Grande. No local a saída do item também é alta. Em uma das bancas as vendas são na média de dois por dia. “O povo não está muito firme nessa ideai de que machuca. Eu até comento sobre o que falam os pediatras, mas eles não se importam”, relata.

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