Marinha abre inquérito para investigar suspeita de bomba em plataforma

A Marinha do Brasil foi acionada na noite de sábado para atender a uma ocorrência de suspeita de bomba na plataforma Frade, da Petrobras, localizada na Bacia de Campos, a cerca de 230 quilômetros da costa de Macaé (RJ). Segundo a Marinha, o artefato estava dentro de uma caixa encontrada por volta das 19h na […]

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A Marinha do Brasil foi acionada na noite de sábado para atender a uma ocorrência de suspeita de bomba na plataforma Frade, da Petrobras, localizada na Bacia de Campos, a cerca de 230 quilômetros da costa de Macaé (RJ). Segundo a Marinha, o artefato estava dentro de uma caixa encontrada por volta das 19h na embarcação. As atividades na plataforma tiveram de ser interrompidas, e apenas na manhã deste domingo foi descartada a presença de qualquer explosivo no artefato. Um inquérito foi aberto para investigar o episódio.

De acordo com a Marinha, tão logo tomou conhecimento do fato, o Comando do 1º Distrito Naval montou um Gabinete de Crise, de forma a coordenar o emprego de militares em colaboração com a Polícia Federal, a Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil do Rio (Core), entre outras instituições.

Além disso, o Navio Patrulha Oceânico “Amazonas” foi deslocado “para as proximidades da plataforma e, desde a primeira hora de hoje, assumiu o comando da cena de ação”, segundo a Marinha. Outras duas embarcações e um helicóptero da Marinha também foram enviados para o local, de forma a dar suporte à operação. Com a interrupção das operações da plataforma, a Marinha afirma que “medidas de prevenção à poluição” do mar foram adotadas.

Na manhã deste domingo, equipes da Marinha, da PF e da Polícia Civil afastaram a suspeita de o material ser explosivo. “Exames de raio-X indicaram que a caixa contém material inerte e não possuí dispositivo de detonação. O material será periciado pela PF”, confirma a Marinha.

“Até o momento, não existem registros de acidentes pessoais, a segurança da navegação e a salvaguarda da vida humana estão asseguradas; assim, como não ocorreu poluição hídrica. A tripulação está em condições de, quando autorizado, de retomar a operação da plataforma Frade”, diz a Marinha em nota. Os responsáveis pelo inquérito têm prazo de 90 dias para concluir as investigações.

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