Líder do Senado dos EUA vê chance para fim de impasse fiscal

As negociações no Senado dos Estados Unidos para acabar com a crise fiscal mostraram sinais de progresso no domingo, mas ainda não há garantias de que a paralisação do governo federal está perto de um fim ou que o default da dívida será evitado. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, advertiu sobre uma […]

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As negociações no Senado dos Estados Unidos para acabar com a crise fiscal mostraram sinais de progresso no domingo, mas ainda não há garantias de que a paralisação do governo federal está perto de um fim ou que o default da dívida será evitado.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, advertiu sobre uma “enorme turbulência” à economia global se o limite de endividamento dos EUA, que será atingido na quinta-feira, não for elevado. Essa é a data que o Tesouro norte-americano perde a autoridade para tomar recursos emprestados.

“Estaremos sob o risco de cair, novamente, em recessão”, afirmou Lagarde em entrevista veiculada pelo programa “Meet the Press”, da NBC.

O otimismo de sexta-feira de que um acordo seria alcançado no fim de semana desapareceu já no sábado, e as negociações saíram da Câmara dos Deputados para o Senado.

O líder da maioria no Senado, Harry Reid, e o líder dos republicanos na Casa, Mitch McConnell, fizeram uma rodada de negociações classificadas por Reid como “substanciais”. O senador democrata não deu detalhes, mas o comentário alimentou esperanças de que o Congresso conseguirá aprovar um projeto de lei para financiar o governo, que está paralisado desde 1º de outubro, e elevar a capacidade de financiamento.

“Estou otimista sobre as perspectivas para uma conclusão positiva ao tema”, afirmou Reid.

Mais cedo no domingo, McConnell emitiu comunicado pedindo que os democratas apoiem uma iniciativa bipartidária para acabar com a paralisação e elevar o teto da dívida.

Estão previstas sessões no Senado e na Câmara nesta segunda-feira, apesar do feriado de Columbus Day.

Qualquer acordo no Senado terá de ser votado também pela Câmara dos Deputados, onde a maioria republicana tem sido bastante pressionada pelos conservadores a não fazer concessão ao presidente Barack Obama e ao Partido Democrata.

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