Grupo de 50 pessoas invade e depreda Instituto Royal, em São Roque

Cerca de 50 pessoas invadiram na madrugada desta quarta-feira (13) a sede do Instituto Royal, em São Roque. O laboratório foi totalmente depredado, inclusive os carros que estavam estacionados no local. Os três seguranças que estavam no local foram rendidos, amarrados e agredidos. O grupo pixou as paredes com as siglas ALF, que indica um […]

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Cerca de 50 pessoas invadiram na madrugada desta quarta-feira (13) a sede do Instituto Royal, em São Roque. O laboratório foi totalmente depredado, inclusive os carros que estavam estacionados no local.

Os três seguranças que estavam no local foram rendidos, amarrados e agredidos. O grupo pixou as paredes com as siglas ALF, que indica um grupo de ativistas chamado Frente de Libertação Animal. As pessoas colocaram em sacolas e levaram embora os ratos que ainda estavam no instituto.

Um dos seguranças contou que as pessoas chegaram por volta de 3h15 e estavam encapuzadas. Ele disse que os três foram amarrados com os cadarços das próprias botas e agredidos. “Eles ameaçaram atear fogo na gente se não disséssemos onde estavam os ratos”, diz sem se identificar.

De acordo com a polícia, os invasores estavam armados com facas, machados e tacos de beisebol. “Eles quebram tudo em todos os cômodos, tentaram atear fogo no almoxarifado e depredam três carros e uma moto que estavam no estacionamento”, explica o soldado Cesar Leal, que atendeu a ocorrência.

Um desses carros era de um dos seguranças, que teve uma bolsa furtada. “Levaram meus cheques, cartões de banco e R$ 200 que eu tinha guardado. Até remédios que estavam na bolsa foram levados”, diz o segurança.

Os três homens foram levados para a delegacia, onde prestaram depoimento e foram encaminhados para IML (Instituto Médico Legal) de Sorocaba, onde passarão por exame de corpo de delito.

O delegado que registrou a ocorrência de roubo e danos, Marcelo Pontes, informou que pretende verificar se existe alguma câmera de segurança na rodovia Raposo Tavares no acesso ao instituto. “Vamos tentar identificar os veículos dessas pessoas”, explica.

Nas paredes do instituto os invasores escreveram as siglas ALF (em português, Frente de Libertação Animal).

De acordo com informações da internet, trata-se de é um grupo de ativistas dos direitos animais que usam a ação direta para libertá-los, incluindo resgates de instalações e sabotagens, como modo de protesto e boicote econômico à experimentação em animais, o uso de animais como roupa, alimento ou outras indústrias baseadas na exploração de animais.

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