Figueiró comenta decisão do STF sobre Mensalão

O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) entende que a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o cumprimento imediato das penas pelos réus do Mensalão foi encarada pela opinião pública como um marco para o enfrentamento da corrupção. Ele ressalta que todo esse processo deixou a sociedade mais atenta e menos tolerante a este tipo crime. “Tenho […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) entende que a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o cumprimento imediato das penas pelos réus do Mensalão foi encarada pela opinião pública como um marco para o enfrentamento da corrupção. Ele ressalta que todo esse processo deixou a sociedade mais atenta e menos tolerante a este tipo crime.

“Tenho a impressão de que a opinião pública enxergou a decisão do SFT como uma manifestação de que deseja que os réus do mensalão recebam a penalidade não só como a severa resposta às ilicitudes que praticaram, mas também como um alerta de que a sociedade estará atenta a crimes idênticos”, disse.

Figueiró, no entanto, esperava que após oito anos da descoberta do esquema de compra de apoio político durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula, o STF tivesse sido mais rígido com os principais articuladores do mensalão, como o ex-ministro José Dirceu, e o ex-tesoureiro Delúbio Soares, conferindo-lhes prisão em regime fechado. Eles começarão a cumprir a pena pelo crime de corrupção ativa em regime semiaberto.

“Vejo com certa frustração a decisão, porque desejava mais do Supremo, principalmente com relação àqueles que arquitetaram o evento criminoso e receberão uma sentença, por enquanto, paliativa”

A decisão do STF pode reduzir o tempo que parte dos condenados terá de ficar preso em regime fechado, como é o caso de Dirceu. A legislação estabelece que a pena nesse patamar deve começar a ser cumprida em regime semiaberto. O tempo em que permanecer preso no regime semiaberto será abatido do tempo que terá de cumprir em regime fechado, caso o tribunal, no ano que vem, decida manter a condenação pelo crime de quadrilha.

Conteúdos relacionados