Em visita a Campo Grande, Mercadante fala dos planos para Educação e investimentos

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT) visitou Campo Grande nesta sexta-feira (4) e em participação em audiência pública prometeu mais investimentos para o setor e foi cobrado por estudantes e sindicalistas. Com duas horas de atraso devido ao mal tempo no aeroporto de Campinas, de onde ele partiu, Mercante chegou a Capital direto para […]

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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT) visitou Campo Grande nesta sexta-feira (4) e em participação em audiência pública prometeu mais investimentos para o setor e foi cobrado por estudantes e sindicalistas.

Com duas horas de atraso devido ao mal tempo no aeroporto de Campinas, de onde ele partiu, Mercante chegou a Capital direto para a Assembleia Legislativa. Ele falou que um dos maiores desafios atualmente é o Ensino Médio, evitando a evasão escolar.

Mercadante anunciou a construção até o ano que vem de mais 10.116 quadras poliesportivas. “A única coisa que precisamos é que as prefeituras doem os terrenos pertos das escolas”, afirmou.

O ministro também disse que haverá investimentos para escolas bilíngues nas áreas de reserva que respeitem a cultura indígena e mais Institutos Federais para o interior. Além disso, anunciou 75 mil bolsas do Pibid, um programa de formação para professores.

Pessoas com deficiência também estão sendo contempladas, segundo o ministro, já que atualmente 93 mil escolas tem crianças com deficiência matriculadas. Na concorrência para o Enem neste ano há 14 cegos e surdos pleiteando uma vaga na universidade.

Mercadante também criticou o atual modelo de ensino com muitas disciplinas e elogiou o Enem, comparando que é uma entrada mais democrática para a universidade e confirmou que 7 milhões já tem o acesso.

“Vamos ampliar mais ainda os investimentos com os recursos dos royalties do pré-sal. Serão 75% do dinheiro para a Educação e 25% para a Saúde”, ressaltou.

Alunos representantes da União Nacional dos Estudantes (Une) criticaram a falta de assitência estudantil, como moradia e restaurantes universitários. “Não tem como oferecermos a infraestrutura de Harvard que tem 350 anos de história, em três ou quatro anos”, finalizou.

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