Em depoimento na CPI da Saúde, Dobashi nega tentativa de privatizar radioterapia

Em depoimento durante oitiva da CPI da Saúde realizada nesta segunda-feira (7) na Câmara, a ex-secretária estadual de saúde Beatriz Dobashi negou que existisse algum movimento de privatização da radioterapia no estado. “Pelo contrário, fechamos duas santas casas e construímos dois hospitais públicos, um em Coxim e um em Nova Andradina. Eles trabalham por licitação, […]

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Em depoimento durante oitiva da CPI da Saúde realizada nesta segunda-feira (7) na Câmara, a ex-secretária estadual de saúde Beatriz Dobashi negou que existisse algum movimento de privatização da radioterapia no estado. “Pelo contrário, fechamos duas santas casas e construímos dois hospitais públicos, um em Coxim e um em Nova Andradina. Eles trabalham por licitação, atendem o SUS. Onde a rede hospitalar cresceu nesta gestão foi tudo com dinheiro público”, declarou.

Segundo ela, o hospital de Ponta Porã e o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) foram reformados. No depoimento, ela explicou que até 2004 existiu serviço de oncologia clínica, exames, cirurgias e quimioterapia no HRMS.

O Hospital Regional e a Santa Casa não tinham o aparelho de radioterapia e eram compensados pelo Hospital Universitário (HU), o Hospital do Câncer, o Hospital Evangélico e a Maternidade Cândido Mariano. A Maternidade foi descredenciada tempos depois e o HU a vigilância sanitária detectou pendências. Com isso, o estado repassou R$ 300 mil para o HU sanar dificuldades e consertar o aparelho.

Dobashi reforçou que não houve movimento de privatização porque não tinha radioterapia no HRMS. De acordo com a ex-secretária, o Hospital optou por outras obras, como a UTI Neonatal. “Além disso, tínhamos consórcio com o HU e estes outros hospitais, que atendiam pacientes da rede pública”, finalizou.

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