Elias decide no fim, Flamengo vence Atlético-PR e é tri da Copa do Brasil

No ano em que a Copa do Brasil voltou a ter todos times grandes do País, um gigante venceu. O Flamengo foi tricampeão após bater o Atlético-PR por 2 a 0, nesta quarta-feira, mas não foi fácil: depois de um jogo tenso e feio, vieram os gols de Elias e Hernane, junto com uma festa […]

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No ano em que a Copa do Brasil voltou a ter todos times grandes do País, um gigante venceu. O Flamengo foi tricampeão após bater o Atlético-PR por 2 a 0, nesta quarta-feira, mas não foi fácil: depois de um jogo tenso e feio, vieram os gols de Elias e Hernane, junto com uma festa empolgada e bonita. O título coroa uma campanha brilhante do Flamengo, que eliminou quatro dos cinco times que estão melhor posicionados no Campeonato Brasileiro: Cruzeiro, Botafogo, Goiás e agora o Atlético-PR.

Apesar do Maracanã pegar fogo, o primeiro tempo foi morno, sem emoções e pouco digno de uma final tão importante. Apenas os primeiros minutos indicaram algo diferente: o Atlético-PR avançou a marcação, o Flamengo encarou de frente e até criou uma chance aos 6min. Luiz Antonio avançou com espaço pelo centro e arriscou o chute de fora da área, mas Wéverton se esticou para espalmar.

Depois disso, porém, nem mesmo a empolgação da torcida resistiu ao jogo cheio de erros e nervosismos dos times. Enquanto o Atlético-PR apostava, como sempre, nas bolas longas para Marcelo, o Flamengo tinha Luiz Antônio. Em noite inspirada, o volante fez boas chegadas ao ataque e quase marcou. Aos 34min, chutou de longe novamente e fez a bola passar ao lado do gol. Aos 41min, chegou ainda mais perto: cobrou falta e acertou o travessão e a trave, no ângulo.

Sendo assim, o primeiro tempo acabou mesmo 0 a 0. E apesar do fraco futebol apresentado, os treinadores foram cautelosos e não mexeram no intervalo. Nada mudou no jogo e só aos 12min aconteceu a primeira substituição: saiu o meia Felipe e entrou o atacante Dellatorre no Atlético-PR. Pouco depois, saiu o atacante Carlos Eduardo e entrou o volante Diego Silva.

Com isso, desenhava-se um Flamengo recuado, para segurar a vantagem do 0 a 0, mas o futebol não tem lógica: Hernane teve duas chances de gol, aos 19min e aos 22min. Wéverton defendeu o chute na primeira. O cabeceio foi para fora na segunda.

O jogo inteiro tinha sido tenso, mas quando faltavam 15 minutos para o fim, isso ficou ainda mais evidente, refletido em uma confusão: Dellatorre chutou a bola em Samir e levou um tapa de Luiz Antônio. O juiz Pedro Vuaden deu cartões amarelos e deixou a partida seguir.

E seguiu sem lógica: o Atlético-PR precisava mais do gol, tentava criar uma pressão, mas o time perigoso de verdade era o Flamengo. Aos 34min, Paulinho aplicou um “chapéu” na área, mas teve o chute travado. Aos 38min, Hernane arriscou um belo voleio, mas Wéverton evitou o golaço.

Até que, aos 42min, não teve como segurar: Paulinho foi para a linha de fundo, tocou para atrás, onde estava Elias, que concluiu para o gol. Logo depois, Ciro e André Santos discutiram em campo e foram expulsos. Mas a torcida nem viu. Era hora de prestar atenção em quem queria comemorar. Hernane gosta disso e, aos 49min, após linda jogada de Luiz Antônio pela esquerda, acabou com o jogo e aumentou o volume da festa.

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