Diretora da Agetran admite que assinou contrato emergencial da Jagás sem ler

A presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Kátia Moraes Castilho, admitiu durante depoimento a comissão processante na tarde desta terça-feira (19), na Câmara de Vereadores de Campo Grande, que assinou sem ler uma justificativa no dia 18 de março para contratar emergencialmente a Jagás, para fornecimento de gás à agência. Os vereadores questionaram […]

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A presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Kátia Moraes Castilho, admitiu durante depoimento a comissão processante na tarde desta terça-feira (19), na Câmara de Vereadores de Campo Grande, que assinou sem ler uma justificativa no dia 18 de março para contratar emergencialmente a Jagás, para fornecimento de gás à agência.

Os vereadores questionaram se ela não achava estranho que Agetran consome em média dois botijões de gás por mês, sendo que houve  a compra de seis.

“Eu não gosto de miséria. Eu não vi problema nenhum. Se a gente compra dois, compra seis. Não vejo diferença . Não me atentei a isto. Eu já cheguei e tinha uma pilha de  contratos para eu assinar e eu confie em minha equipe. É claro que eu não sou inconsequente de assinar sem ler. Mas se a Cecom (Central de Compras) erra em uma compra de botijão, imagina no resto?”, relatou a diretora que estava visivelmente nervosa.

A diretora afirmou que na agência utilizam o gás apenas para fazer café, chá e esquentar comida que vem de fora. “Eu deveria ter olhado esta licitação. Não me deu esse click”, afirmou.

Apesar da situação, Kátia garantiu que não conhece ninguém da Jagás e que nunca chegaram a indicar nomes de empresas para prestarem o serviço. “Para mim está era uma compra corriqueira”, afirmou.

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