Depois de adiar por duas vezes e não ir, prefeito deve depor segunda-feira na Câmara

Médico recomendou repouso ao prefeito e que ele evite ‘situações de estresse’, adiando o depoimento da Comissão Processante e mantendo a inauguração da Cidade do Natal.

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Médico recomendou repouso ao prefeito e que ele evite ‘situações de estresse’, adiando o depoimento da Comissão Processante e mantendo a inauguração da Cidade do Natal.

Relator da Comissão Processante, o vereador Flávio César (PT do B), o presidente Edil Albuquerque (PMDB) e a assessoria jurídica da Câmara de Campo Grande se reuniram nesta quinta-feira (12) e estabeleceram nova data para que o prefeito Alcides Bernal se defenda e mostre documentos confirmando que a gestão municipal é feita de forma regular: próxima segunda-feira (16), às 9h.

Depois de adiar a oitiva por duas vezes e não comparecer hoje alegando fortes dores nos olhos por conta de um procedimento cirúrgico, Bernal deverá ir na segunda-feira, tempo considerado suficiente pelos vereadores para que ele se recupere do procedimento.

O presidente da comissão, Edil Albuquerque (PMDB), recebeu um telefonema do prefeito nesta manhã. Alcides Bernal afirmou que não poderia prestar o depoimento hoje, mas que gostaria de ir em outra oportunidade.

Relator da Comissão, o vereador Flávio César (PTdoB) disse que o depoimento do prefeito é “imprescindível” para o trabalho de investigação. O procurador jurídico da Câmara, Fernando Pineis, não viu problema em remarcar a oitiva e diz acreditar que há tempo para isso.

Nas contas da assessoria jurídica, a Comissão ainda tem 46 dias de trabalho. Para o advogado de Bernal, Jesus de Oliveira Sobrinho, a realização da oitiva não poderia acontecer sem um dos integrantes.

O vereador Alceu Bueno, que fazia parte da Comissão Processante, foi cassado por compra de votos, mas a Câmara ainda não foi notificada da decisão pelo TRE-MS. Enquanto isso, não deverá ser sorteado novo membro para compor os trabalhos.

A assessoria jurídica também afirmou que não há problema para a condução dos trabalhos porque a comissão não está deliberando, apenas realizando uma oitiva.

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