Craque em campo, Seedorf afirma: ‘quero virar o melhor treinador do mundo’

Não é novidade para ninguém o talento de Seedorf nos gramados. Quando entra em campo, chama atenção com sua habilidade. Porém, aos 37 anos, fica a pergunta: o holandês seguira o caminho de muitos companheiros de profissão rumo ao comando de alguma equipe? Se depender do jogador, esse será mesmo o seu próximo passo quando decidir se aposentar. E o meia promete dar show também fora das quatro linhas.

“Tenho talento para várias coisas, mas acima de tudo preciso trabalhar. Vou ser um grande treinador porque vou trabalhar para isso. Meu padrão é procurar sempre ser o melhor. Tenho que pensar assim. Se for pensar que vou ser muito ruim, para que começar? Quero virar o melhor treinador do mundo. Vou começar do zero e construir outra carreira. Como jogador não preciso mostrar mais nada”, ressaltou ao jornal “Extra”.

“Todos aqueles que fizeram história no Milan entram no conclave. A paixão do presidente por seus grandes ex-campeões é absolutamente real e se aplica a Seedorf, assim como os outros jogadores que fizeram parte do Milan, como Christian Panucci e Billy Costacurta”, afirmou Galliani.

Porém, apesar de sua idade, se engana quem pensa que o jogador quer falar de aposentadoria. Ainda mostrando muito serviço, o meia vem fazendo história no Botafogo e pode levar o clube, depois de muitos anos, a uma Libertadores da América.

“Estou tranquilo ainda porque enquanto você se diverte, gosta do que faz e consegue render bem, tem que aproveitar. Meu prazer vai até quando meu foco mudar. Estou muito satisfeito com o que fiz como jogador. Gosto de desafios que me fazem crescer, me estimulam a levantar todos os dias. Não tem como medir quanto vai durar. O futebol para mim é uma passagem para ajudar o mundo a melhorar. O futebol me dá essa chance”.

Apesar de o Botafogo se encontrar fora do G-4 no momento e de Seedorf ter demonstrado altos e baixos durante o Campeonato, o meia não acredita que seu desempenho tenha sido motivos para tantas críticas.

“Não concordo com queda de rendimento técnico nos momentos em que falaram. O meu desgaste foi maior em alguns momentos e menor em outros. Acho que como sou eu, a expectativa é sempre muito alta e não se vê a realidade. Joguei quase todas as partidas e, quando isso acontece, você tem mais chances de jogar mal ou não fazer a diferença sempre. Eu podia me poupar para só jogar bem, mas aí não dá, não é certo. E o resultado final está bom porque ainda lutamos pela libertadores e meu rendimento é ótimo, concluiu.