Comissão quer apurar se houve negligência em eutanásia de cachorros em Jardim

A Comissão de Direitos dos Animais da OAB/MS quer apurar se houve negligência por parte do município e da Vigilância Sanitária na eutanásia de 13 animais no dia 19 de setembro deste ano, em Jardim a 239 km de Campo Grande. De acordo com nota divulgada pela OAB/MS, foi encaminhado um ofício ao Centro de […]

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A Comissão de Direitos dos Animais da OAB/MS quer apurar se houve negligência por parte do município e da Vigilância Sanitária na eutanásia de 13 animais no dia 19 de setembro deste ano, em Jardim a 239 km de Campo Grande.

De acordo com nota divulgada pela OAB/MS, foi encaminhado um ofício ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Jardim para que se esclareçam quais os procedimentos adotados com os animais recolhidos, quais os exames são realizados e quais as condições físicas os animais são abrigados. A Comissão alega que os animais que foram eutanasiados estavam aparentemente em condições para adoção.

Em setembro, o Ministério Público chegou a notificar a Promotoria e a Procuradoria, solicitando a suspensão da eutanásia. Conforme a comissão, tanto o Município quanto a Vigilância Sanitária receberam um ofício para suspender a morte dos animais para averiguações das ocorrências. A comissão quer saber ainda como funciona a destinação desses animais e se é oportunizada a adoção.

Prefeitura – No dia 30 de setembro o prefeito de Jardim, Erney Cunha Bazzano Barbosa (PT) postou um vídeo no Youtube, justificando a atitude da prefeitura. No vídeo, o prefeito rebate reportagens feitas pela imprensa e diz que a prefeitura de Jardim não estava abatendo animais sadios. Ele afirma que foram mortos animais com sorologia positiva para Leishmaniose e que a cidade estaria vivendo uma epidemia de leishmaniose.

“Todo procedimento foi feito dentro da legalidade onde temos uma normativa do Ministério da Saúde que determina que após sorologia positiva de leishmaniose, o município é obrigado a fazer a eutanásia dos cães contaminados”.

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