Christoph Waltz ganha prêmio de ator coadjuvante por ‘Django Livre’

A cerimônia do Oscar começou com a segunda vitória do ator Christoph Waltz como melhor ator coadjuvante. Em “Django Livre”, ele interpreta um mercenário em busca de recompensas pela captura de compradores de escravos.

Os indicados venceram em premiações diferentes, mas o duelo final foi entre Robert De Niro, por “O Lado Bom da Vida”, Tommy Lee Jones, por “Lincoln”, e Waltz.

Em seu discurso de agradecimento, Waltz lembrou do cineasta que o dirigiu em “Django Livre” e em “Bastardos Inglórios”, Quentin Tarantino. Comandado por ele, Waltz havia vencido em 2011 como um oficial nazista.

“Você subiu a montanha porque você não tem medo, você matou o dragão porque não tem medo, você cruzou o fogo porque valia a pena”, brincou, citando algumas palavras do dentista Schultz.

Nos últimos anos, a categoria de melhor ator coadjuvante têm revelado os vencedores com antecedência. Porém, nesta edição do Oscar, a disputa foi bem acirrada.

Robert De Niro, o elenco de “O Lado Bom da Vida” ainda conta com Jennifer Lawrence, Julia Stiles, Jacki Weaver, John Ortiz e Chris Tucker. O filme está indicado ao Oscar 2013 nas categorias de Melhor filme, diretor, ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, roteiro adaptado e edição. David O’Russell (“O Vencedor”) dirige, e o roteiro é uma adaptação do romance de Matthew Quick.

Tommy Lee Jones disputou o Oscar pela quarta vez. O ator já venceu um prêmio na categoria de melhor ator coadjuvante com o filme “O Fugitivo”, de 1993.

Philip Seymour Hoffman concorria por “O Mestre”, sexto longa do diretor Paul Thomas Anderson, conta a história de uma seita coordenada pelo carismático líder Lancaster Dodd (Hoffman). O filme é inspirado na trajetória do fundador da Cientologia L. Ron Hubbard.

Alan Arkin concorria por “Argo”, de Ben Affleck, filme que conta a história do resgate de um grupo de norte-americanos durante a Revolução Islâmica, no Irã, em 1979.