China quer eliminar confissões obtidas sob tortura

O uso da tortura para obter a confissão de um suspeito, prática muito utilizada na China, “deve ser eliminado”, afirmou nesta quinta-feira a principal autoridade judicial do país. “Arrancar confissões de um suspeito sob tortura ou recorrer ao frio, fome, exposição a uma luz intensa, queimaduras, privação do sono ou a outros meios ilegais para […]

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O uso da tortura para obter a confissão de um suspeito, prática muito utilizada na China, “deve ser eliminado”, afirmou nesta quinta-feira a principal autoridade judicial do país.

“Arrancar confissões de um suspeito sob tortura ou recorrer ao frio, fome, exposição a uma luz intensa, queimaduras, privação do sono ou a outros meios ilegais para obter confissões são práticas que devem ser eliminadas”, afirma a Corte Popular Suprema Chinesa em sua conta oficial em um microblogs.

Segundo um comunicado oficial divulgado semana passada, o comitê central do Partido Comunista Chinês (PCC) decidiu “intensificar os esforços para proteger os direitos dos indivíduos para ver equidade e justiça em cada veredicto”.

Também se comprometeu a “melhorar os mecanismos para evitar as acusações e confissões obtidas sob tortura”. Além disso, decidiu limitar “gradualmente” o número de crimes punidos com a pena de morte e abolir os campos de trabalhos forçados.

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