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Britânico é informado sobre morte do filho após site da escola publicar a notícia

O britânico Christopher Avery-Wright, 48, descobriu que seu filho de 13 anos havia morrido depois de a notícia ser publicada pelo site da escola onde o garoto estudava. William foi atropelado por uma Range Rover quando se dirigia até uma área esportiva da escola, em Sussex. Segundo o “Daily Mail”, o corretor de seguros havia […]
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O britânico Christopher Avery-Wright, 48, descobriu que seu filho de 13 anos havia morrido depois de a notícia ser publicada pelo site da escola onde o garoto estudava. William foi atropelado por uma Range Rover quando se dirigia até uma área esportiva da escola, em Sussex.

Segundo o “Daily Mail”, o corretor de seguros havia sido informado sobre o acidente de Willian e estava se dirigindo ao hospital, quando começou a receber ligações, mensagens de texto e e-mails de pessoas lamentando a morte de seu filho. A informação havia sido divulgada no site da escola antes que a família fosse oficialmente informada.

William morreu em novembro de 2011, mas os detalhes sobre o caso só foram divulgados agora. Isso porque seus pais decidiram processar a instituição Worth School, dizendo que a escola falhou ao cuidar de seu filho. De acordo com os pais, William e seus colegas de classe deveriam ser supervisionados quando atravessavam a rua para ir até o campo de rúgbi da própria escola.

A família afirma que o trauma da perda foi agravado pela forma como o pai recebeu a notícia. “A escola tomou a decisão de publicar a informação em seu site quase imediatamente, antes mesmo de o corpo ser reconhecido”, disse Lisa Avery-Wright, 43, mãe de William. “Não sabemos por que eles fizeram isso. Meu marido não deveria ter sido informado assim, enquanto ia para o hospital.”

Lisa disse que o processo civil não está ligado à publicação da informação, mas a família quer que “lições sejam aprendidas com a morte de William”. Na ação, eles pedem que Gino Carminati renuncie ao cargo de diretor da escola pela forma como tratou o caso. Ela afirmou ainda que não quer dinheiro da escola, mas sim que a instituição admita seus erros.

“Você não espera que seu filho irá para a escola, mas não voltará para casa. Por isso, queremos que eles assumam a responsabilidade [pelo acidente]. Nós confiamos na escola para cuidar de nosso filho”, continuou a mãe. O pai disse ainda que, cinco semanas após o acidente, a instituição enviou um e-mail à família pedindo que eles removessem as flores colocadas na rua para homenagear o jovem morto.

Uma porta-voz da escola afirmou, segundo o “Daily Mail”, que a instituição tentou agir corretamente no dia do acidente e “lamenta profundamente” se algum de seus atos piorou a situação em que se encontrava a família.

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