Bovespa registra quarta queda seguida; OGX sobe
A Bovespa abriu a semana em baixa, engatando a quarta queda seguida, influenciada pelas perdas vistas no exterior. O dado mais fraco divulgado na China deu início ao ciclo de vendas, mas a pressão do investidor estrangeiro se sobressaiu na sessão doméstica. O início dos ajustes para o exercício das opções sobre ações, na próxima […]
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A Bovespa abriu a semana em baixa, engatando a quarta queda seguida, influenciada pelas perdas vistas no exterior. O dado mais fraco divulgado na China deu início ao ciclo de vendas, mas a pressão do investidor estrangeiro se sobressaiu na sessão doméstica. O início dos ajustes para o exercício das opções sobre ações, na próxima segunda-feira, 20, também foi citada nas mesas para a pressão baixista.
O Ibovespa terminou a sessão com desvalorização de 1,20%, aos 54 447,77 pontos. Na mínima, registrou 54.389 pontos (-1,30%) e, na máxima, 55.106 pontos (estabilidade). Nestas quatro sessões no vermelho, perdeu 3,24%. No mês, a queda é de 2,62% e, no ano, de 10,67%. O giro financeiro somou R$ 6,956 bilhões.
Segundo um operador, foi vista a ação mais forte do estrangeiro na ponta vendedora. Mas o giro, segundo ele, foi fraco – o segundo menor do mês – , o que acaba distorcendo um pouco o comportamento da bolsa. Ele justificou que o investidor segue desmotivado a comprar Bovespa e dados ruins lá fora acabam explicando o comportamento doméstico. Ele citou ainda a produção industrial chinesa, abaixo do previsto. O dado, entretanto, mostrou expansão de 9,3%, ante 9,5% previstos. Por outro lado, nos EUA, veio bom o dado de vendas no varejo, que subiu 0,1% em abril, ante previsão de queda de 0,4%.
Na Europa, Londres subiu 0,10% e Paris caiu 0,22%, mostrando que uniformidade passou longe dos mercados de lá. Nos EUA, o Dow Jones recuou 0,18%, aos 15.091,68 pontos, S&P ficou estável nos 1.633,77 pontos, e Nasdaq avançou 0,06%, aos 3.438,79 pontos.
Aqui, Petrobras e Vale fecharam no vermelho: Vale ON perdeu 2,34% e PNA, 2,09%. Petrobras ON caiu 2,34% e PN, 2,81%. A estatal do petróleo captou hoje no mercado externo US$ 11 bilhões em bônus em três vencimentos. A demanda, no entanto, atingiu US$ 45 bilhões.
OGX hoje foi uma das exceções entre as ações com maior participação no Ibovespa, ao subir 2,45%, a segunda maior do índice. Papel muito volátil, seu desempenho não teve uma causa atribuída pelos especialistas.
Gafisa, por outro lado, recuou 4,99%, na vice-liderança das baixas do Ibovespa, depois de ter apresentado um prejuízo no primeiro trimestre 88% superior ao projetado pelos analistas. O resultado atingiu R$ 55,473 milhões, com aumento de 76% na comparação com igual período de 2012.
Câmbio – Apesar do viés de alta do dólar no exterior, a moeda americana manteve-se em baixa ante o real durante toda a sessão, sob a influência de fatores locais. A megaemissão de bônus da Petrobras, que teria captado US$ 11 bilhões no exterior, conforme fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço noticioso em tempo real da Agência Estado, e os números positivos da balança comercial brasileira na segunda semana de maio definiram a queda de 0,84% do dólar ante o real no balcão, com a moeda encerrando o dia cotada a R$ 2,0100.
Na cotação máxima de hoje, verificada às 11h36, o dólar à vista marcou R$ 2,0210 (baixa de 0,30% ante o fechamento de ontem) e, na mínima, às 15h04, atingiu R$ 2,0070 (recuo de 0,99%). Vale destacar que, mesmo na mínima, a moeda à vista manteve-se acima de R$ 2,00.
Perto das 16h30 (horário de Brasília), a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro de US$ 2,880 bilhões, sendo US$ 2,582 bilhões em D+2. O dólar pronto da BM&F subiu 0,28%, para R$ 2,00870. No mercado futuro, o dólar para junho era cotado a R$ 2,0160, em baixa de 0,59%.
Juros – Ao término da negociação normal na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (175.365 contratos) marcava mínima de 7,46%, de 7,48% no ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2014 (208.575 contratos) apontava 7,93%, de 7,96% na sexta-feira. O juro com vencimento em janeiro de 2015 (242.305 contratos) indicava 8,34%, de 8,35%. Entre os longos, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 (108.625 contratos) marcava 8,97%, ante 9,00% na sexta-feira, e o DI para janeiro de 2021 (8.040 contratos) estava em 9,62%, de 9,64% no ajuste anterior.
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