Banco Central reduz juros em linhas de redesconto para bancos

O Banco Central informou nesta quinta-feira (21) que foram ajustadas, para baixo, as taxas de juros cobradas em suas linhas crédito (redesconto) para as instituições financeiras. Nos empréstimos dos bancos de até um dia útil com a autoridade monetária, o custo, que antes era taxa Selic (atualmente em 7,25% ao ano) mais 6% ano ano, […]

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O Banco Central informou nesta quinta-feira (21) que foram ajustadas, para baixo, as taxas de juros cobradas em suas linhas crédito (redesconto) para as instituições financeiras.

Nos empréstimos dos bancos de até um dia útil com a autoridade monetária, o custo, que antes era taxa Selic (atualmente em 7,25% ao ano) mais 6% ano ano, caiu para o valor do juro básico acrescido de 1% ao ano. A taxa das operações de até 15 dias úteis passou de Selic mais 4% ao ano para Selic mais 2% ao ano, acrescentou o BC.

Segundo a instituição, a medida faz parte do projeto “Otimiza BC” – que visa simplificar procedimentos e reduzir custos regulatórios dos bancos. Os “spreads” cobrados sobre os juros básicos das linhas de liquidez, informou o BC, não eram alterados desde 2002. A autoridade monetária informou que não há expectativa de impacto na liquidez – recursos disponíveis no mercado.

O BC acrescentou que o custo financeiro cobrado das instituições que eventualmente tenham deficiências no cumprimento dos “recolhimentos compulsórios” (entregar ao BC parte dos depósitos à vista e a prazo para controlar a “liquidez” do mercado), também foi ajustado – caindo de Selic mais 14% para Selic mais 4% ao ano.

“Ainda com relação aos recolhimentos compulsórios, foram realizados ajustes técnicos no recolhimento sobre recursos à vista, visando à simplificação e à uniformização de procedimentos operacionais, com impactos significativos na redução dos custos de observância das instituições financeiras e do Banco Central. A principal alteração está relacionada à eliminação da sobreposição de três dias entre os períodos de cálculo e de movimentação”, concluiu a autoridade monetária.

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