Avó de bebê de três dias sequestrada aponta suposta assistente social como suspeita

A família da bebê de três dias de vida sequestrada no sábado (16), no bairro Dom Antônio Barbosa, está completamente apavorada e aflita com o paradeiro da criança sequestrada. Eles desconfiam de uma suposta assistente social que conversou com a adolescente de 14 anos, mãe da menina, na quinta-feira (14) logo após o parto. De […]

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A família da bebê de três dias de vida sequestrada no sábado (16), no bairro Dom Antônio Barbosa, está completamente apavorada e aflita com o paradeiro da criança sequestrada. Eles desconfiam de uma suposta assistente social que conversou com a adolescente de 14 anos, mãe da menina, na quinta-feira (14) logo após o parto.

De acordo com a avó da bebê desaparecida, Meire da Silva Batista, 33 anos, essa assistente social entrou no quarto onde estava a adolescente e fez varias perguntas relacionadas ao endereço da menina, as condições familiares, dentre outras questões.

A mulher ainda teria aconselhado a garota a esperar até segunda-feira para registrar a criança. A bebê desaparecida irá se chamar Nicole e nasceu com três quilos e 30 gramas.

“O parto aconteceu no Hospital da Mulher, nas Moreninhas, e normalmente no próprio hospital tem alguém para orientar em relação ao registro da criança. E essa assistente social não tinha nenhum crachá, nenhuma identificação nem nada”, afirma a avó da criança.

A mulher tem outros dois filhos alem da adolescente de 14 anos, um menino de um ano e uma menina de três anos. “As minhas crianças não saem nem para ir para creche. Eu estou completamente apavorada com a situação”, conta.

A mãe da bebê desaparecida se mostra muito triste e diz não ter ideia do paradeiro de sua filha. “Estou mal, não tenho ideia de onde minha filha está. Só espero que esteja bem. Eu não sei quem poderia ter feito isso com a minha filha”, fala desesperada.

As duas contam que desde o dia do parto um carro vermelho, identificado como um Fiat Premio por elas passou a rondar a casa. Os vizinhos afirmam que os ocupantes do veiculo perguntavam no bairro onde morava a garota. “Eles já sabiam e estavam em busca da criança”, diz Meire.

O sequestro

No sábado, dia do sequestro, a adolescente de 14 anos foi abordada juntamente com a sua mãe quando elas saíram da casa de uma tia e estavam em direção à própria residência, a uns 300 metros de distância.  A jovem afirma que viu o carro em frente parado na casa da tia, mas jamais desconfiaria do que iria acontecer.

A adolescente ainda tentou resistir, mas o motorista do veículo desceu com uma arma de fogo na mão, e a ameaçou de morte para que ela entregasse a criança. O sequestro aconteceu na rua 10, no bairro Dom Antonio Barbosa. A mãe, de 14 anos, mora na rua 6 no mesmo bairro e estava indo para casa no momento do crime.

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