Aprovada semana de Conscientização e Combate à Automedicação em MS
O projeto de lei que institui a Semana de Conscientização e Combate à Automedicação e Divulgação das consequências do uso indiscriminado de medicamentos foi aprovado nesta quinta-feira (7). Para o autor da proposta, é urgente o esclarecimento da sociedade sobre o assunto. A semana será realizada sempre no mês de maio. “É urgente a necessidade […]
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O projeto de lei que institui a Semana de Conscientização e Combate à Automedicação e Divulgação das consequências do uso indiscriminado de medicamentos foi aprovado nesta quinta-feira (7). Para o autor da proposta, é urgente o esclarecimento da sociedade sobre o assunto. A semana será realizada sempre no mês de maio.
“É urgente a necessidade do esclarecimento a população do uso adequado de medicamento apenas mediante orientação médica. É alarmante a quantidade de pessoas que morrem por consequência da automedicação. Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) 18% das mortes por envenenamento são reações a automedicação”, explicou.
A conscientização será realizada anualmente, na primeira semana do mês de maio. A venda ilegal de remédios e a automedicação sempre estiveram em evidência em Mato Grosso do Sul. Em 2009, o Estado liderou a lista de intoxicação por automedicamento. Apenas nos primeiros seis meses deste ano, já foram registradas 222 pessoas intoxicadas pelo mau hábito, de acordo com o Centro Integrado de Vigilância Toxicológica de Campo Grande (Civitox).
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dosagem errada, a reação da mistura de medicamento pode provocar, entre várias reações, parada cardíaca, crise alérgica, coma, morte. Pensando nisso e na venda de remédio sem prescrição médica, o deputado estadual Rinaldo Modesto, elaborou o projeto de lei que institui a Semana de Conscientização e Combate à Automedicação e Divulgação das consequências do uso indiscriminado de medicamentos.
Na terça-feira (20), Rinaldo expôs o projeto . “A ideia é que no período sejam feitas palestras elucidativas para a população, além da repercussão e divulgação no rádio, televisão com a distribuição de informativos pelo Procon”, explicou.
Para o deputado um mau diagnóstico médico, muitas vezes vem de uma automedicação que esconde a verdadeira doença. “Se uma pessoa se automedica devido a uma dor, tudo pode parecer bem por um tempo, mas como saber sem uma consulta adequada com os exames devidos? O remédio pode ter mascarado um caso grave e pode ainda evoluir, portanto é fundamental sempre procurar um médico e não se automedicar”, ressalta.
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