Após escândalos, cúpula da Saúde vai à Assembleia para discutir sobre CPI
Superfaturamento de remédios, escândalo da máfia do câncer, denúncias do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS) desde 2010. Esses são alguns dos motivos que fizeram deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul convocar a cúpula da Saúde do Estado em uma audiência pública nesta quinta-feira (9). Os políticos querem pedir apoio para […]
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Superfaturamento de remédios, escândalo da máfia do câncer, denúncias do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS) desde 2010. Esses são alguns dos motivos que fizeram deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul convocar a cúpula da Saúde do Estado em uma audiência pública nesta quinta-feira (9). Os políticos querem pedir apoio para a instauração da CPI da Saúde no Estado.
A Secretária Estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, o Superintendente Estadual da Funasa, Pedro Teruel e o Secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca estão na reunião. A promotora do Ministério Público Estadual, Paula Volpe, que cuida da investigação da operação Sangue Frio e o presidente do Sintss (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), Alexandre Júnior Costa.
Eles apoiam a abertura de uma CPI. No discurso, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT) destacou a importância se de debater co profundidade o tema e indicar rumos para solucionar os problemas da saúde no Estado.
Ivandro Fonseca relatou que o país passa por sérias transformações, mas a maior delas é a moralização do serviço público e Campo Grande poderia virar exemplo. “Com todo este escândalo, a cidade pode virar exemplo e não mais virar notícia”.
Para o presidente do Sintss, ‘o grande câncer da saúde no Estado é a privatização’. “Como queremos que o privado, que visa lucros, faça o mesmo serviço do público? Pessoas esperam 90 dias a seis meses para fazer um exame. Muitas vezes quando chega a data a pessoa já morreu”.
Inquéritos civis contra a Santa Casa
A promotora Paula Volpe relatou que trabalha há um ano na Justiça Itinerante e que pode perceber que a maior carência das pessoas é a saúde pública de qualidade.
“Muitos fazem o seu trabalho e bem feito, mas uma minoria não faz o que tem que fazer”. Sobre o pedido que o prefeito Bernal fez ao Ministério da Saúde para que as investigações também recaiam sobre a Santa Casa, a promotora apóia a iniciativa.
“Somente na minha comarca existem dois inquéritos civis sobre a Santa Casa. Em outra, fiquei sabendo que existem mais nove”, adiantou.
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