Após ameaça de ‘greve’ de deputados, ministra abre portas para discutir conflito por terra
Após ameaça de ‘greve’ de deputados estaduais, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), vai receber comitiva de parlamentares e representantes de produtores de Mato Grosso do Sul na próxima terça-feira (28) para discutir os conflitos pela posse de terras indígenas no Estado. Em sessão marcada por protesto de proprietários rurais, os deputados decretaram, […]
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Após ameaça de ‘greve’ de deputados estaduais, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), vai receber comitiva de parlamentares e representantes de produtores de Mato Grosso do Sul na próxima terça-feira (28) para discutir os conflitos pela posse de terras indígenas no Estado.
Em sessão marcada por protesto de proprietários rurais, os deputados decretaram, na quinta-feira (23), ‘greve’ até conseguirem audiência com o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo para exibir providências e acabar com o conflito de indígenas com fazendeiros. Eles prometeram não votar nenhum projeto e cogitam realizar sessão em Brasília a fim de pressionar o Governo Federal.
A decisão saiu após manifestação inflamada do proprietário rural Ricardo Bacha na tribuna da Assembleia Legislativa. Ele falou que entende a causa indígena, mas criticou o Governo Federal de não dar uma solução e definiu o clima de tensão como “insuportável”. “As reivindicações dos indígenas são legítimas, mas precisa parar com essa guerra senão mais gente vai morrer”, afirmou.
Líder do governo na Assembleia, o deputado Júnior Mochi (PMDB), cogitou realizar a sessão da próxima terça-feira em Brasília. “Em reunião com o senador Waldemir Moka (PMDB) vamos decidir a ida dos 24 deputados a Brasília para fazer sessão lá”, relatou. “Se não conseguir uma audiência com o Ministro da Justiça, vamos até lá”, completou.
Diante da pressão, Moka conseguiu audiência com a ministra, senadores, deputados federais e estaduais e representantes dos produtores rurais. “Coloquei para a ministra que a situação chegou a um ponto insustentável, que não pode ser mais ignorado pelo Governo federal”, frisou.
O senador defende que a Fundação Nacional do Índio (Funai) suspensa todos os processos de demarcações de terras até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue os embargos declaratórios sobre a aldeia Raposa Serra do Sul, em Roraima. “Enquanto o Supremo não decidir essa questão, as demarcações têm que ser interrompidas”, argumentou Moka. (Com informações da assessoria)
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