Aos seis meses de presidência, Maduro diz que governo sofre ataques facistas

Caracas, 19 out (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse neste sábado que nos seis meses que tem como chefe de Estado enfrentou com firmeza ‘todos os ataques lançados pela direita fascista contra a pátria’, em referência à oposição e a suposta ‘guerra econômica’ declarada por ela.

‘Com mão firme enfrentamos todos os ataques lançados pela direita fascista contra nossa pátria amada’, disse Maduro no Twitter, onde publicou uma série de mensagens com a hashtag ‘#SeisMesesdeBatallayVictoria’.

‘Pelo caminho de Chávez com o povo derrotando Fascistas! Rumo a novas vitórias!!!’, exaltou.

Hoje Maduro completa seis meses como presidente da Venezuela, o primeiro presidente depois dos 14 anos do governo de Chávez e o presidente, que diz ser seu ‘filho’, prometeu dar continuidade à chamada ‘revolução bolivariana’ promovida por seu antecessor.

Maduro ganhou as eleições de 14 de abril, convocadas após a morte de Chávez, por uma estreita margem de 1,49 %, pleito que não foi aceito por seu principal rival, o líder de oposição Henrique Capriles, que impugnou o processo.

Ao longo destes seis meses, Maduro denunciou que a oposição, financiada pelos Estados Unidos, teria dirigido atos de sabotagem contra a economia venezuelana para desestabilizar seu governo.

Essa ‘guerra econômica’ seria, segundo o presidente, a causadora da escassez dos principais produtos da cesta básica, da inflação e do descontrole do mercado de divisas.