André insiste que Cassems tem recursos suficientes para gerir plano de saúde

A 15 dias da reunião com o Fórum Estadual de Entidade de Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul, o governador André Puccinelli disse, nesta quinta-feira (13), que a Cassems (o plano de saúde dos servidores) está cheia de dinheiro e que não precisa de ajuda. Os servidores pedem uma contribuição maior do Poder Executivo. […]

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A 15 dias da reunião com o Fórum Estadual de Entidade de Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul, o governador André Puccinelli disse, nesta quinta-feira (13), que a Cassems (o plano de saúde dos servidores) está cheia de dinheiro e que não precisa de ajuda. Os servidores pedem uma contribuição maior do Poder Executivo.

Para Puccinelli, os servidores precisam recorrer aos outros Poderes. “Por que não aumentaram contribuição do Legislativo, do MPE, do TJ, da Defensoria? Ora, só o Executivo! Só o Executivo! Então, se eles aumentarem meio por cento que eu aumentei sobra dinheiro”. O governador acrescentou que vai  mostrar o volume de recursos que estão recebendo mensalmente.

Ainda segundo o governador, alguns sindicatos teriam dito que seria preciso fazer uma auditoria para ver onde está indo o dinheiro da Caixa de Assistência à Saúde de Mato Grosso do Sul. “Ao nosso ver, meu inclusive, e de vários sindicatos, dá para tocar muito bem com a quantidade de recursos”, declarou o governador. A participação do governo no plano de saúde Cassems é de 3,5% contra 5,25% dos servidores públicos.

Na terça-feira, Puccinelli havia falado que os aposentados é que deveriam ser onerados. Mas na opinião do Fórum dos Servidores, o Governo do Estado está reclamando de barriga cheia, mas a contribuição paga pelos usuários do plano de saúde chegou ao limite e a Cassems corre o risco de entrar em colapso.

O outro lado

O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, afirmou que a institição tem o menor índice de custo percapita, R$ 122,00, enquanto outros planos tem R$ 240,00, e isso prova que a capacidade de investimento da Cassems fica comprometida.

Ayache afirma que 90% das receitas são direcionadas diretamente à saúde dos servidores e que pretende continuar o diálogo com as autoridades de forma que a qualidade prestada ao servidor não seja comprometida a médio e longo prazo.

Ayache rebate as críticas sobre eventual desconhecimento da contabilidade da Cassems não procedem pois a Caixa de Assistência é o único plano de alta gestão do país que tem portal da transparência.

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