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Affonso Pastore diz que taxas de investimento baixas prejudicam crescimento do país

Os entraves para o crescimento econômico do Brasil em meio à crise internacional foram tema da palestra do economista Affonso Celso Pastore hoje (14), no 25º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Rio de Janeiro. Ele criticou as reduzidas taxas de investimento na economia que se refletem nos baixos indicadores […]
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Os entraves para o crescimento econômico do Brasil em meio à crise internacional foram tema da palestra do economista Affonso Celso Pastore hoje (14), no 25º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Rio de Janeiro. Ele criticou as reduzidas taxas de investimento na economia que se refletem nos baixos indicadores de expansão, apesar das políticas anticíclicas do governo para estimular o consumo.

“Estamos enfrentando um mercado de trabalho em pleno emprego e a taxa de crescimento é baixa”, disse o economista, enfatizando a contradição. “Nosso baixo crescimento está ligado a um problema de oferta, com as taxas baixas de investimentos desacelerando o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] potencial”, destacou na apresentação, para um plateia de especialistas e investidores.

Segundo ele, o Brasil tem tido desempenho econômico “pior que a média dos países emergentes”, mas não pode atribuir o resultado à diminuição da demanda, como nas crises anteriores. Ao reforçar sua tese, explica que o problema tem origem na indústria. “Trata-se de um setor intensivo em capital, e a queda na sua formação bruta de capital fixo tem peso elevado”, resumiu.

Pastore avalia que, sem uma política para corrigir os rumos econômicos no curto prazo, ocorrerá “queda de salários reais e o afrouxamento do mercado de trabalho”. Na opinião do economista, é preciso assegurar “uma maior liberdade para indústria repassar custos” e desenvolver poupança doméstica para financiar investimentos.

Aumentar a produtividade da mão de obra, para que os salários reflitam aumento de produtividade, por meio da educação, também é um desafio para os próximos anos, avaliou o economista.

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