Washington ‘indignado’ com disparos sírios contra Turquia

Os Estados Unidos manifestaram nesta quarta-feira a sua indignação com os disparos de artilharia a partir da Síria contra um vilarejo na fronteira com a Turquia, considerando que este ato representa um “novo exemplo do comportamento desonesto” do regime de Bashar al-Assad. “Estamos indignados que os sírios tenham disparado para o outro lado da fronteira […]

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Os Estados Unidos manifestaram nesta quarta-feira a sua indignação com os disparos de artilharia a partir da Síria contra um vilarejo na fronteira com a Turquia, considerando que este ato representa um “novo exemplo do comportamento desonesto” do regime de Bashar al-Assad.

“Estamos indignados que os sírios tenham disparado para o outro lado da fronteira (…) e lamentamos as perdas de vidas humanas do lado turco”, declarou a secretária de Estado, Hillary Clinton, durante uma entrevista coletiva à imprensa, depois que disparos de obuses mataram cinco pessoas no sudeste da Turquia O novo incidente entre Turquia e Síria é “muito perigoso”, segundo Hillary, que ressaltou o “apoio” americano a Ancara durante uma conversa por telefone com seu homólogo turco Ahmet Davutoglu.

Durante a conversa, “ela prometeu o apoio determinado dos Estados Unidos à soberania e à integridade territorial de nosso aliado turco”, segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland. Para o Pentágono, o bombardeio representa um novo exemplo do “comportamento desonesto do regime sírio e da razão pela qual deve deixar o poder”, considerou o porta-voz George Little. O mesmo tom foi adotado pela Casa Branca, que “condena firmemente” o bombardeio sírio e “lamenta profundamente as perdas de vidas humanas de turcos inocentes”.

“O regime Assad infligiu sofrimentos inadmissíveis a seu próprio povo. Todos os países responsáveis devem mostrar claramente que é mais do que o momento para Assad deixar o poder, decretar um cessar-fogo e iniciar um processo de transição política que deveria ter começado há muito tempo”, afirmou em um comunicado o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional Americano (NSC), Tommy Vietor.

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