Vazamento de gás no Laboratório Central da Calógeras provoca mal estar em 17 funcionários
O Tenente Cleber, do Corpo de Bombeiros, afirmou que se não houver solução, Lacen corre sério risco de ser interditado
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O Tenente Cleber, do Corpo de Bombeiros, afirmou que se não houver solução, Lacen corre sério risco de ser interditado
Um vazamento de gás no Lacen (Laboratório Central Municipal), na tarde deste sábado (28) provocou mal estar nos 17 funcionários que estavam de serviço. Segundo informações dos bombeiros, os servidores reclamaram de um cheiro forte que há 15 dias toma conta das instalações do laboratório. Após averiguação, foi constatado que o gás não é explosivo, mas possivelmente esteja sendo liberado por produtos químicos utilizados na realização de exames. Um especialista do corpo de bombeiros foi designado para o local, e caso não haja solução, o Lacen corre sério risco de ser interditado.
De acordo com o Tenente Cleber Barbosa Arantes, os funcionários relataram que há cerca de 15 dias o laboratório está com um cheiro forte de produtos químicos e que mesmo tendo sido comunicando as responsáveis, nenhuma providência foi tomada. Segundo ele, a suspeita é de que a reação química de resíduos tóxicos de duas máquinas, utilizadas nos exames de sangue e de urina, jogados diretamente no esgoto, estaria exalando o cheiro.
“Vários tipos de ácido são usados para fazer os exames e quando esses ácidos são despejados no sistema de esgoto, eles entram em contato com a água e liberam diferentes gases. A reação química dos produtos, até o momento, é a possível causa, mas o especialista já foi designado para fazer uma nova averiguação”, explicou.
Questionado sobre a exigência de depósito adequado de resíduos tóxicos, o tenente explicou que essa medida deveria ter sido tomada, quando da retirada da licença ambiental. O prédio do laboratório central do município existe há mais de 20 anos. Barbosa informou que caso o problema não tenha uma solução, o Lacen poderá ser interditado.
A gerente responsável, Beatriz Santini, não estava no local, no momento do incidente. O bioquímico de plantão também não quis prestar qualquer informação. A assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), não se pronunciou sobre o caso, até o fechamento desta edição.
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