Universal processa empresa por ‘plágio’ de ‘Cinquenta Tons de Cinza’

A Universal Studios de Hollywood processou uma produtora de filmes e material pornográfico por violação de direitos autorais, acusando-a de recorrer à linguagem, personagens e trama da trilogia de livros erótico best-seller “Cinquenta Tons de Cinza” para seus próprios produtos eróticos. A ação classifica uma das adaptações do filme baseado no livro britânico de “um […]

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A Universal Studios de Hollywood processou uma produtora de filmes e material pornográfico por violação de direitos autorais, acusando-a de recorrer à linguagem, personagens e trama da trilogia de livros erótico best-seller “Cinquenta Tons de Cinza” para seus próprios produtos eróticos.

A ação classifica uma das adaptações do filme baseado no livro britânico de “um plágio pura e simplesmente”, e a Universal busca impedir a venda dos filmes pornográficos que imitam a trama e recuperar qualquer lucro que eles ganharam.

“Cinquenta Tons de Cinza”, de E.L.James, e suas duas sequências venderam mais de 40 milhões de cópias desde a primeira vez que foi publicado em 2011. A Universal comprou os direitos para adaptar a obra para o cinema no começo deste ano, por 5 milhões de dólares, segundo informações.

O processo foi apresentado numa corte federal da Califórnia na terça-feira pela Universal e pela empresa britânica que detém os direitos autorais do livro.

A ação judicial afirma que a Smash Pictures, sediada em Los Angeles, produziu um filme chamado “Cinquenta Tons de Cinza: uma adaptação XXX”, recorre a “diálogos exatos, personagens, eventos, história, e estilo da trilogia ‘Cinquenta Tons’”.

“A primeira adaptação pornográfica não é uma paródia, e não há comentários nela, ou ridiculariza os originais. É um plágio, pura e simples”, segundo o processo.

A Smash Pictures não foi encontrada para comentar.

A Universal disse que a Smash Pictures tem dois filmes subsequentes em produção e que uma de suas subsidiárias também havia lançado um kit com brinquedos sexuais chamados “Cinquenta tons de prazer”.

O processo busca a proibição da veiculação dos produtos, danos não especificados e os lucros das vendas dos filmes, alegando que houve violação de marca registrada e de direitos autorais.

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