Tite vê base montada e torce por acerto com Alexandre Pato

O aval do técnico Tite para a contratação de Alexandre Pato foi dado há muito tempo, quando ainda o clube pensava em iniciar a busca pelo atacante do Milan (ITA). Agora, com todas as tratativas em andamento e sem ninguém mais negar a possibilidade de um final feliz, o comandante do Corinthians quebrou o silêncio […]

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O aval do técnico Tite para a contratação de Alexandre Pato foi dado há muito tempo, quando ainda o clube pensava em iniciar a busca pelo atacante do Milan (ITA). Agora, com todas as tratativas em andamento e sem ninguém mais negar a possibilidade de um final feliz, o comandante do Corinthians quebrou o silêncio e falou da possível chegada do jogador.

Em entrevista ao jornal O Pioneiro, de Caxias do Sul (RS), cidade natal e local onde passa suas férias, o treinador rasgou elogios a Pato. A declaração foi em meio à resposta sobre a importância do título mundial e a postura tática da sua equipe.

“O grande desafio foi a Libertadores. Era uma obsessão, um título que o Corinthians não tinha. O Mundial de 2000 veio depois de o clube ser convidado, não se credenciou com a Libertadores. Agora, a dimensão foi bem maior. Nós conseguimos montar uma equipe equilibrada, um time com força atrás e velocidade e qualidade na frente. A base está montada, serão contratações pontuais. Se eu quero Alexandre Pato? Claro, eu e a maioria dos técnicos do mundo”, avisou.

Tite, que negou ser o maior treinador da história do Corinthians e se colocou apenas entre os melhores, falou também sobre a invasão da Fiel às terras japoneses. E falou ainda uma reunião com alguns torcedores antes da decisão do Mundial de Clubes.

“Acho que tinha 50 mil corintianos em Yokohama, quase não dá para imaginar. Claro que tinha muita gente morando no Japão e outras na Europa. Fiz uma reunião com alguns torcedores e eles falaram que não exigiam o título, só queriam que a gente fosse o Corinthians, que lutasse, para premiar um monte de gente que veio, que deixou sua casa. Tem cara que foi com perna quebrada, tem uma senhora de 93 anos que nem sabia como tinha conseguido ir, um outro que deixou a mulher grávida de oito meses, vários que abriram mão do emprego. Respondi que não prometia o título, mas prometi que o Corinthians seria uma equipe competitiva”, afirmou.

Por fim, o comandante do Corinthians falou sobre o futuro e, questionado sobre uma possível ida para a Seleção Brasileira, contou que a direção teve uma conversa com ele após a queda de Mano Menezes.

“Já pensei um dia em trabalhar na Europa, mas confesso que voltei atrás um pouco. A língua é algo muito importante. Eu não domino o inglês. O espanhol eu tenho, o italiano sou descendente, mas é preciso se expressar muito bem para passar as coisas sem dúvidas, a linguagem é uma ferramenta muito forte. Talvez em Portugal, como fez o Felipão, tenha uma facilidade maior. Mas não tenho tanta vontade como um dia tive. Sobre Seleção, quando o Mano Menezes saiu, a direção do Corinthians me chamou e disse que não me liberaria de jeito nenhum. Foquei no Corinthians e não pensei mais no assunto. Quem sabe um dia…”, afirmou.

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