Soldado vítima de ataque na França vai se casar depois de morto

A namorada grávida do soldado francês Abel Chennouf, assassinado na série de ataques que abalou o sudoeste da França nas últimas semanas, pretende casar-se com o companheiro morto postumamente, disse seu advogado. Segundo Gilbert Gollard, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, deu autorização para o casamento, com base em uma lei francesa que permite esse tipo […]

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A namorada grávida do soldado francês Abel Chennouf, assassinado na série de ataques que abalou o sudoeste da França nas últimas semanas, pretende casar-se com o companheiro morto postumamente, disse seu advogado.

Segundo Gilbert Gollard, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, deu autorização para o casamento, com base em uma lei francesa que permite esse tipo de matrimônio em circunstâncias especiais.

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Autorização semelhante já havia sido concedida anteriormente às namoradas de dois policiais mortos em serviço em Marseille e Lyon.

Morte

Chennouf, de 25 anos, era paraquedista militar e foi morto a tiros no dia 15, quando foi atacado em frente a um caixa eletrônico na cidade de Montauban com dois colegas.

Um deles, Mohamed Legouad, também morreu na hora. O outro, Loïc Liber, permanece internado em coma.

O acusado do crime, o francês de origem argelina Mohammed Merah, realizou, segundo a polícia francesa, outros dois ataques em Toulouse, no sudoeste do país.

O primeiro, no dia 11, matou o paraquedista Imad Ibn Ziaten. O último, no dia 19, em uma escola judaica, matou o rabino Jonathan Sandler, de 30 anos, seus dois filhos, Arieh, de cinco anos, e Gabriel, de quatro, e a menina Myriam Monsonego, de sete anos.

Merah foi morto pela polícia francesa na quinta-feira, após um cerco de 30 horas na casa em que se encontrava.

 

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