Sócio de empresa que teve contrato com Funsau prorrogado explica valor global

O responsável pela empresa Refrigeração Buenos Aires, Gaspar Braga, explicou como o contrato que mantém desde 2008 para manutenção do sistema de ar condicionado no Hospital Regional, em Campo Grande, atingiu valor global de R$ 936.081,25 (novecentos e trinta e seis mil, oitenta e um reais e vinte e cinco centavos). Segundo ele, apesar de corretamente […]

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O responsável pela empresa Refrigeração Buenos Aires, Gaspar Braga, explicou como o contrato que mantém desde 2008 para manutenção do sistema de ar condicionado no Hospital Regional, em Campo Grande, atingiu valor global de R$ 936.081,25 (novecentos e trinta e seis mil, oitenta e um reais e vinte e cinco centavos).

Segundo ele, apesar de corretamente indicada em texto publicado nesta quarta-feira (19), a composição da fortuna gerou curiosidade entre conhecidos. “Se der para explicar de novo aí, eu agradeço. Porque do jeito que tá, tem muita gente achando que vou receber essa grana toda de uma vez”, disse.

O contrato firmado em 2008 com a Funsau (Fundação Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul) recebeu o quinto termo aditivo, publicado hoje no Diário Oficial. Com o aditamento, o valor global original, que era de R$ 159,9 mil, atingiu R$ 936.081,25 (novecentos e trinta e seis mil, oitenta e um reais e vinte e cinco centavos).

“Isso aí é o valor de tudo somado, que recebi desde que assinei o contrato e ainda o que vou receber até o ano que vem. Na verdade, eu emito uma nota fiscal de R$ 16 mil por mês pra Funsau”, esclarece o sócio da empresa.

Segundo o ítem 1.2 do Quinto Termo Aditivo, “o valor global do Contrato original que é de R$ 159.900,00 (cento e cinquenta e nove mil novecentos reais), somado ao Termo Aditivo nº 001, que é de R$ 159.900,00 (cento e cinquenta e nove mil e novecentos reais); somado ao Termo Aditivo nº 002, que é de R$16.656,25 (dezesseis mil seiscentos e cinquenta e seis reais e vinte e cinco centavos); somado ao Termo Aditivo nº 003, que é de R$ 199.875,00 (cento e noventa e nove mil oitocentos e setenta e cinco reais); somado ao presente Termo Aditivo nº 005 passará a ser de R$ 936.081,25 (novecentos e trinta e seis mil, oitenta e um reais e vinte e cinco centavos).”

O valor inicial era de 159.900,00 (cento e cinquenta e nove mil novecentos reais), referentes a um prazo de doze meses e com o fornecimento de peças predeterminadas incluído. Com o segundo Termo Aditivo, aplicado em 2010, o contrato foi alterado em 25%.

Segundo Gaspar, esse aumento foi obtido com a adição de mais equipamentos. “Foram agregados novos equipamentos, por isso teve um acréscimo de 25%”, afirma.

‘Sem esquema’

“Eu sei que está certo com o Diário Oficial, e é bom mostrar os gastos mesmo. Mas, se você puder explicar direitinho, fica melhor pra mim, porque senão fica parecendo que é esse dinheiro todo, e isso é dos vários anos”, reforça Braga.

Segundo ele, o contrato foi obtido em pregão e “não tem esquema nenhum”.

“Não temos político nenhum ajudando. Foi tudo conseguido brigando no pregão mesmo. E eu tenho três funcionários direto lá dentro do Hospital Regional, além de um outro que fica praticamente à disposição, porque é muito serviço”, esclarece.

A empresa atua no setor desde 1998, segundo Gaspar, e atende outros clientes do setor público, como MS-Gas, e Junta Comercial.

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