Senai estima criação de 1,1 milhão de empregos na indústria até 2015

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) estima que a indústria deve gerar 1,1 milhão de empregos de nível técnico e de média qualificação nos próximos três anos, além da necessidade de qualificar 6,1 milhões de trabalhadores para acompanhar os avanços tecnológicos, de acordo com o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi. Ele disse que o […]

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) estima que a indústria deve gerar 1,1 milhão de empregos de nível técnico e de média qualificação nos próximos três anos, além da necessidade de qualificar 6,1 milhões de trabalhadores para acompanhar os avanços tecnológicos, de acordo com o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi.

Ele disse que o levantamento Mapa do Trabalho Industrial 2012, feito pelo Senai para subsidiar o planejamento da oferta de formação profissional, prevê que 625 mil vagas (52% do total) serão concentradas em seis setores da indústria: construção civil, prestação de serviços à indústria, montadoras de veículos, máquinas e equipamentos, alimentos e bebidas e produção de roupas e acessórios.

Segundo Lucchesi, o Mapa do Trabalho Industrial serve como apoio aos jovens na escolha da profissão e aumento das chances de ingresso no mercado de trabalho. Ele ressalva, contudo, que a criação das novas vagas de trabalho está condicionada à continuidade da estabilidade econômica e da retomada do crescimento do país.

Os setores com maior demanda por força de trabalho são aqueles intimamente ligados ao consumo das famílias. Tanto que as carências de mão de obra no momento são maiores na construção civil, que necessita de 16 mil profissionais técnicos, de acordo com pesquisa do Senai. Também há necessidade de 9,5 mil técnicos de controle da produção nas montadoras de veículos.

O Senai revela que as três ocupações de nível técnico com maior demanda por trabalhadores qualificados exigem conhecimentos de matemática e de programação em informática. Mostra também que dos cursos profissionalizantes com mais de 200 horas, dados pelo próprio Senai, há uma demanda crescente por operadores de máquinas de vestuário e de operadores de instalações e máquinas de produtos plásticos e de borracha.

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