Sem reservas, clientes esperam em fila para o almoço do Dia das Mães

A falta de reserva fez as filas dos restaurantes lotarem neste Dia Das Mães em Campo Grande. Em cantina tradicional, na avenida Afonso Pena, os clientes precisaram esperar para conseguir mesa.

A professora disse que depois que os dois filhos, Carlos Fernando, 19 anos, e José Henrique, 21 anos, cresceram já não se anima a cozinhar nos Dia das Mães. “Quando os meninos eram crianças eu até cozinhava, hoje prefiro sair e comer fora”.

Também na fila, a psicóloga Anna Lúcia de Oliveira, disse que também havia programado a saída, mas como o marido é médico não fez reservas. “Dependo dos horários dele, então não agendamos”, explica.

Anna Lúcia, que é mãe de duas meninas, conta que mesmo com as filhas morando fora sai com o marido para lembrar a data. E avisa: para mim todo dia é Dia das Mães, todo dia você desempenha seu papel, cuida dos filhos, mesmo eles longe. Acho que a data é mais para marcar isso, todo dia é especial.

O marido, o ginecologista Alex Bortotto Garcia, concorda e diz que eles sempre saem para jantar e almoçar juntos, principalmente, quando as filhas vêm visitá-los.

3 X mais que o normal

O movimento do Dia das Mães chega a ser três vezes maior que em dias comum, aponta o dono da cantina, Rafael Frainer. Segundo ele, hoje devem passar pelo restaurante aproximadamente 600 pessoas.

Para manter a qualidade dos serviços, Frainer contratou 10 freelancer neste domingo. O gasto a mais gera lucro no fim do dia. “Hoje é dia de boas vendas”, conta.