Secretário do MEC defende inscrição no sistema de ensino técnico por meio da internet

O secretário de Educação Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Marco Antonio de Oliveira, disse nesta terça-feira (22) que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) precisa criar um site que ofereça cadastro e inscrição dos alunos pela internet, facilitando o acesso dos interessados às informações do sistema. “A ideia é […]

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O secretário de Educação Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Marco Antonio de Oliveira, disse nesta terça-feira (22) que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) precisa criar um site que ofereça cadastro e inscrição dos alunos pela internet, facilitando o acesso dos interessados às informações do sistema.
“A ideia é que a pessoa tenha um site com informações sobre os cursos e as ofertas de vagas e que ele possa fazer sua inscrição num dos cursos oferecidos”, disse Oliveira, em audiência pública na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.
De acordo com o secretário, as instituições de ensino federais e o Sistema S, atualmente, são os responsáveis por captar os alunos. A meta para esse ano é criar 500 mil vagas em cursos técnicos e 1,1 milhão de vagas em cursos de formação continuada. Até 2014, a meta é 8 milhões de vagas nesses cursos.
O coordenador do Programa Seguro-Desemprego do Ministério do Trabalho, Márcio Alves Borges, que também participou da audiência pública, disse que há pouco mais de 1,2 mil matrículas em cursos de qualificação profissional a pessoas que foram procurar seguro-desemprego pela terceira vez.
No ano passado, a lei de concessão do seguro-desemprego foi alterada para que trabalhadores que necessitem de acesso ao benefício por três vezes em dez anos sejam encaminhados para cursos que permitam requalificar a formação.
Borges explicou que foi feito um projeto-piloto em João Pessoa e em Campina Grande, ambas na Paraíba, para que profissionais na situação descrita acima fossem encaminhados para cursos de formação. A experiência acabou sendo levadas para outros cinco estados.
“Os trabalhadores que procuram o seguro-desemprego são justamente aqueles que mais precisam de formação profissional. Estamos integrando a política de seguro-desemprego para dar oportunidade aos trabalhadores de retornar ao mercado de trabalho por meio de intermediação e de formação profissional”, disse.

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