Romarinho marca, Corinthians vence e afunda Palmeiras em crise

O drama do Palmeiras atingiu o auge na tarde deste domingo no Pacaembu. Com brigas em campo e na arquibancada, reclamação, expulsão de Luan no primeiro tempo, dirigente pressionado nas tribunas, boas chances desperdiçadas, bola na trave, gol do algoz Romarinho, e outro de Paulinho e polêmica com arbitragem no fim, o time perdeu o […]

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O drama do Palmeiras atingiu o auge na tarde deste domingo no Pacaembu. Com brigas em campo e na arquibancada, reclamação, expulsão de Luan no primeiro tempo, dirigente pressionado nas tribunas, boas chances desperdiçadas, bola na trave, gol do algoz Romarinho, e outro de Paulinho e polêmica com arbitragem no fim, o time perdeu o clássico com cara de decisão para o Corinthians por 2 a 0 e está afundado na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. A situação dramática parece não ter fim mesmo com a saída de Felipão, e a estreia do treinador interino Narciso foi marcada por uma dolorosa derrota.

O Pacaembu ferveu neste domingo. Aos 21min, Romarinho, responsável pelos dois gols da vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o rival no primeiro turno, marcou o gol divisor de águas do confronto. Valdivia e Luan se irritaram com a comemoração do adversário dançando na frente da torcida palmeirense, e colocaram fogo em um duelo que já estava nervoso.

A torcida palmeirense incitava a violência ao gritos de “Se o Palmeiras não ganhar, o pau vai quebrar”. Ao mesmo tempo, em campo, Valdivia trocava empurrões com Ralf, e posteriormente repetiu a cena com Danilo.

Com tanta confusão sobrou até para o vice-presidente de futebol Roberto Frizzo, presente na numerada do Pacamebu ser ofendido pelos próprios palmeirenses a cada falha grotesca de algum jogador do time em campo. O presidente do clube, Arnaldo Tirone, nas Tribunas também foi xingado em coro no estádio.

A torcida do Palmeiras também deu demonstração de intenso nervosismo e promoveu uma briga entre os membros da principal organizada do clube na arquibancada. A confusão foi controlada pela Polícia Militar na base da violência, e deixou a situação no estádio ainda mais tensa. A calmaria corintiana fez diferença na partida. O time tinha tranquilidade para trocar passes, irritou o rival, e esperou o tempo passar. Poucas jogadas eram criadas, enquanto o adversário teve bons momentos no jogo.

Com chutes de Artur, João Vitor, Marcos Assunção, Valdivia, Barcos, um bombardeio do Palmeiras aconteceu ainda no primeiro tempo. O lance de maior perigo, no entanto, aconteceu em uma cabeçada. Henrique acertou a trave direita de Cássio após cobrança de falta de Marcos Assunção.

A tranquilidade no Pacaembu só foi notada no intervalo da partida. A torcida palmeirense permaneceu calada, aguentando gritos de provocações dos corintianos. Na volta para o jogo, a novidade foi entrada de Jorge Henrique na vaga de Martinez.

A modificação fez bem ao Corinthians, que passou a ter mais chances de gol, e pressionou a saída de bola do adversário a todo o momento. Em um lance rápido, logo aos 8min, Douglas escapou pela direita e cruzou para Paulinho cabecear.

O Corinthians anulou o Palmeiras no segundo tempo, e fez Narciso agir com alterações na tentativa de dar ofensividade ao time. Os volantes Correa e Marcos Assunção deram lugar ao meia Tiago Real, e o atacante Obina, respectivamente. E assim o Palmeiras cresceu em campo. Aos 34min, Valdivia teve chance clara, após jogada iniciada por Tiago Real e passe feito por Artur, mas o chileno cabeceou para fora.

Por fim, ainda houve dois lances polêmicos: no primeiro, aos 36min, Cássio falhou e a bola bateu na mão de Guilherme Andrada, que estava dentro da área. Mas o juiz não viu intenção no lance e por isso deixou o jogo correr. Já aos 43min até saiu o gol de Valdivia, mas o bandeirinha viu falta de Obina na jogada. O juiz chegou a validar o gol, mas depois voltou atrás e acabou qualquer esperança palmeirense.

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