Revezamento brasileiro busca baixar tempo e já projeta bronze em Londres

A vaga olímpica para os Jogos de Londres é quase certa para as brasileiras do revezamento 4×100 m, campeãs do GP São Paulo de atletismo na última quarta-feira, pois o Brasil tem a décima melhor marca na temporada com 43s25. No entanto, a equipe ainda acredita que pode melhorar o tempo para ficar entre as […]

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A vaga olímpica para os Jogos de Londres é quase certa para as brasileiras do revezamento 4×100 m, campeãs do GP São Paulo de atletismo na última quarta-feira, pois o Brasil tem a décima melhor marca na temporada com 43s25. No entanto, a equipe ainda acredita que pode melhorar o tempo para ficar entre as seis melhores do mundo antes da Olimpíada, e mantém a confiança de que vai à capital britânica buscar um lugar no pódio na competição.

“Em Londres a gente tem a real chance de disputar a medalha de bronze. Vou ser bem realista, Jamaica e EUA têm tempos extraordinários, como a gente viu no Mundial passado, na casa de 41s. Já o terceiro lugar está na faixa de 42s50, que abrange todo mundo”, comentou Rosângela Santos.

Os 16 melhores times de revezamento no ranking da Federação Internacional de Atletismo (Iaaf, em inglês) vão aos Jogos de Londres, e os seis primeiros ainda têm o direito de levar dois atletas reservas.

Nos Jogos de Pequim 2008, o Brasil classificou, pela primeira vez na história, a equipe feminina para a final olímpica do 4×100 m, e foi o quarto colocado. No Mundial de Atletismo de Daegu 2011, ficou no quarto lugar, e nos Jogos Pan-Americanos 2011, conquistou a medalha de ouro com o tempo de 42s85.

“Contando com desempenho no ano passado, a gente tem reais chances de chegar a essa medalha de bronze. Tudo pode acontecer e a gente pode ganhar o ouro, mas sendo realista é o bronze”, acrescentou Rosângela.

Após a vitória na quarta-feira, no primeiro torneio que atuaram juntas na temporada, Ana Cláuda Lemos gostou da performance do time e também prevê evolução. “Foi bem produtivo fazer 43s25 na primeira competição, acredito que no Rio a gente já corra na casa dos 42, e é isso aí, melhorar a cada tiro. Estou confiante e feliz com o grupo e espero que a gente chegue a Londres brigando por uma medalha”, disse.

Ana Cláudia é a única brasileira com índice olímpico para os 100 m rasos. Para ela, as atletas devem melhorar os tempos individuais para acrescentar qualidade ao revezamento.

“Todas as meninas, com minha exceção, já melhoraram os resultados. Mas eu corri 11s30, que é minha média. As outras todas melhoraram o resultado e isso é muito importante para o grupo e eu espero conquistar uma medalha em Londres”, ponderou.

 

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