Promotor classifica de invenção tese de que Eliza está na Europa

O promotor de Justiça do Tribunal do Júri do Fórum de Contagem (MG), Henry Wagner Vasconcelos Castro, classificou como mais uma invenção dos advogados de defesa do goleiro Bruno a informação de que Eliza Samudio, ex-amante do atleta desaparecida há mais de dois anos, estaria viva e morando na Europa após deixar o Brasil pela […]

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O promotor de Justiça do Tribunal do Júri do Fórum de Contagem (MG), Henry Wagner Vasconcelos Castro, classificou como mais uma invenção dos advogados de defesa do goleiro Bruno a informação de que Eliza Samudio, ex-amante do atleta desaparecida há mais de dois anos, estaria viva e morando na Europa após deixar o Brasil pela fronteira da Bolívia, a pé.

Na sexta-feira, os advogados Rui Caldas Pimenta e Francisco Simim disseram que um preso de Governador Valadares (MG) foi procurado pela ex-amante do atleta em julho de 2010, e que ele a ajudou a sair do País. O homem afirmou que ainda na cidade mineira teria indicado uma pessoa que vendeu a Eliza um passaporte falso por R$ 4 mil em nome de Olívia Guimarães Lima.

Segundo os advogados, o detento se chama Luiz Henrique Franco Timóteo, companheiro da mãe biológica de Bruno, que mora no sul da Bahia, com quem tem dois filhos. Timóteo havia enviado uma carta aos dois advogados de Bruno, Simim e Rui Pimenta, dizendo que entre os dias 18 e 20 de julho de 2010 foi procurado por Eliza.

“Esse padrasto do goleiro Bruno trata-se de um traficante que se encontra preso na cidade de Governador Valadares pela Polícia Federal. Um sujeito sem nenhuma credibilidade para prestar qualquer informação do que diz respeito ao paradeiro de quem quer que seja”, disse.

Castro disse ainda que a suposta informação contradiz o próprio defensor de Bruno: “Nós temos que observar que o doutor Rui Caldas Pimenta me parece muito perdido porque, há poucos meses, ele afirmava de maneira retumbante e categórica que Eliza estava morta e não havia como se negar isso. Como poderia ele afirmar que Eliza não somente estaria viva como ainda sustentar o nome de Olívia Guimarães Lima?” questionou.

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