PRF reforça patrulhamento nas rodovias na divisa de São Paulo para evitar entrada do PCC

Reforço foi determinado após ataques de facção criminosa naquele estado. Acordo foi feito entre a superintendência da PRF e Ministério da Justiça

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Reforço foi determinado após ataques de facção criminosa naquele estado. Acordo foi feito entre a superintendência da PRF e Ministério da Justiça

Por conta dos ataques em São Paulo, as três saídas do Estado que dão origem ao município, foram bloqueadas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) desde ontem (20).

O acordo foi firmado entre o Ministério da Justiça e a Superintendência da PRF, sem data prevista para terminar e com total liberdade de ação dos homens que fazem a fiscalização. Um dos intuitos é reforçar a fiscalização, e evitar possível entrada de facções criminosas.

”Estamos com equipes volantes, para dificultar a entrada de armas, entorpecentes e outros produtos ilícitos, focando a BR-158, em Paranaíba, BR-267 em Bataguassú e BR-262 em Três Lagoas”, afirma o inspetor da PRF, Tércio Baggio.

O foco cotidiano, segundo o inspetor, se refere aos crimes de contrabando, acidentes de maior gravidade e fatores que possam colocar em risco o trânsito. “Não deixamos de lado também essas abordagens”, ressaltou o inspetor Baggio.

Com relação à presença de facções em Mato Grosso do Sul, o inspetor disse que a área de inteligência monitora suspeitos, ‘mas até o momento ainda não há nada concreto’. Por outro lado, de acordo com a PRF, o aumento da vigilância na divisa com São Paulo tem o objetivo de evitar a entrada de criminosos, fugitivos de São Paulo.

O inspetor da PRF, José Ramão Mariano, explicou que o reforço na fiscalização nessa região também visa evitar possível entrada do PCC (Primeiro Comando da Capital), já que o estado vizinho, São Paulo, está combatendo os criminosos que vem realizando ataques e confrontos com a polícia. “O Estado está sempre preparado para qualquer tipo de ataque”, destacou.

No último domingo foi apreendido 120 quilos de maconha em Paranaíba e também grande quantidade de entorpecente e armas na semana passada. “Continuaremos sem data prevista para acabar as ações de repressão”, garante o inspetor

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