Presidente colombiano consola famílias dos mortos em combate com as Farc

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, expressou neste domingo suas condolências às famílias dos três soldados e do policial que morreram em combates com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), após os quais um jornalista francês foi sequestrado, segundo o governo da França. Santos enviou através de seu Twitter “nossas condolências às famílias […]

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O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, expressou neste domingo suas condolências às famílias dos três soldados e do policial que morreram em combates com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), após os quais um jornalista francês foi sequestrado, segundo o governo da França.

Santos enviou através de seu Twitter “nossas condolências às famílias dos quatro heróis que caíram na ofensiva contra a guerrilha das Farc”.

Os quatro mortos foram identificados como o segundo sargento José Cortés Viveiros, os soldados Eduar Rodríguez Rueda e Ubaldo Manuel Camaño Serpa, e o patrulheiro policial Andrés Felipe Rodríguez Suescún.

Pouco depois, o chefe de Estado colombiano escreveu outra mensagem na qual aplaudiu as capturas feitas pelas forças armadas em outros pontos do país durante o dia: “Nosso Exército na ofensiva: 17 das Farc neutralizados incluindo o chefe da frente 38. Parabéns”.

Santos não se pronunciou ainda sobre a situação de Roméo Langlois, correspondente francês do canal “France 24” e do jornal “Le Figaro”, que acompanhava no sábado um batalhão para preparar uma reportagem sobre sua luta antidrogas e de quem não se sabe nada após os confrontos.

Por sua parte, o ministro de Exteriores francês, Alain Juppé, assegurou que o jornalista “foi sequestrado durante um enfrentamento entre as forças colombianas e as Farc”.

O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, apelou à prudência e disse que por enquanto só se pode dizer que está “desaparecido”, mas alertou à guerrilha que se o jornalista francês estiver em seu poder deve proteger sua vida.

Segundo um militar que participou dos combates, o último que se sabe de Langlois é que recebeu um tiro no braço esquerdo, após o que tirou o capacete e o colete militar que vestia como acompanhante do Exército para ser identificado como civil e saiu correndo para uma zona na qual havia guerrilheiros.

Pinzón ordenou reforçar as equipes de busca pelo jornalista francês e pediu cautela para que em nenhum momento sua vida corra risco.

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