Presidenta da Petrobras defende aumento do etanol na mistura da gasolina

Graça Foster, presidenta da Petrobras, disse hoje (26) na capital paulista que torce para que o Ministério de Minas e Energia anuncie no próximo ano a elevação do nível de etanol na mistura com a gasolina. “Estamos com 20% de etanol e torcemos para que, no ano de 2013, possamos ter uma sinalização de quem […]

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Graça Foster, presidenta da Petrobras, disse hoje (26) na capital paulista que torce para que o Ministério de Minas e Energia anuncie no próximo ano a elevação do nível de etanol na mistura com a gasolina. “Estamos com 20% de etanol e torcemos para que, no ano de 2013, possamos ter uma sinalização de quem decide o assunto, que é o governo, sobre a volta do etanol para 25%”, disse.

Graça disse, durante encontro do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), que o etanol é a prioridade da Petrobras Combustível e o classificou como solução para o país. “O etanol é uma solução para o Brasil. O Brasil tem a cara do etanol”, disse. “Eu sou uma das grandes torcedoras para que o etanol volte o mais rapidamente possível e resolva os problemas, não só daqueles que comercializam o etanol unicamente, mas também nos ajude a resolver a equação do preço de combustível que sofre o impacto da fuga do etanol”.

A presidenta da Petrobras negou que o país possa ter de enfrentar falta de combustível em razão da atual política de preços da gasolina e sua crescente demanda. “Quando o mercado está comprador, extremamente aquecido, não é possível que a gente possa pecar no planejamento. A Petrobras não deixará faltar combustível”, disse.

Graça negou que haja uma quebra de braço entre Petrobras e o governo federal na questão do valor da gasolina. “O que nós temos é uma relação de trabalho extremamente técnica. E não há data hoje, realmente, para que a gente aumente o preço da gasolina”.

Em resposta a questionamentos feitos pelos empresários, a presidenta da companhia comentou sobre a passeata, promovida hoje pelo governo do Rio de Janeiro, contra o projeto de lei que prevê a redistribuição dos royalties do petróleo. “Para nós, do ponto de vista econômico, não faz diferença um ou outro modelo. O que faz diferença é que a equação seja resolvida o mais rapidamente possível”. 

Graça disse esperar que as regras que venham a ser definidas para a destinação dos royalties estabilizem a questão. “Que seja resolvido de forma que traga o menor desentendimento possível e que haja o máximo de aceitação”, disse.

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