Para fiscais da Iagro, governistas desqualificam abaixo assinado para macular movimento

O Sifems (Sindicato dos Fiscais Agropecuários de MS) repudiou relatos de governistas sobre novo abaixo assinado para pedir a votação do PCC (Plano de Cargos e Carreiras) da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal). Por meio de nota, o sindicato reafirmou representar a maioria contrária a aprovação das mudanças e classificou questionamentos […]

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O Sifems (Sindicato dos Fiscais Agropecuários de MS) repudiou relatos de governistas sobre novo abaixo assinado para pedir a votação do PCC (Plano de Cargos e Carreiras) da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal). Por meio de nota, o sindicato reafirmou representar a maioria contrária a aprovação das mudanças e classificou questionamentos de parlamentares sobre o documento como “manobra para macular o movimento”. 

Ontem (16), os deputados estaduais Márcio Fernandes (PTdoB) e Zé Teixeira (DEM) relataram que servidores os procuraram para pedir a votação do PCC. Segundo eles, a maioria do funcionalismo da Iagro assinou o abaixo assinado sem saber que se tratava de movimento para barrar a apreciação do projeto de autoria do Executivo. Por isso, a promessa era de apresentar novo documento para garantir a votação da proposta na semana que vem.

Na nota, o Sifems ratificou contar com o apoio de 346 dos 641 funcionários. “A Iagro não realiza concurso para servidores que não tenha domínio da língua portuguesa escrita e falada, portanto todos que assinaram a lista leram o Projeto de Lei e não concordaram com o mesmo, estando cientes e de acordo com o pleito proposto por este sindicato”, diz um trecho da nota, em repúdio ao questionamento da credibilidade do abaixo assinado.

Para ratificar a seriedade do documento, nesta quinta-feira (17), o sindicato encaminhou à Assembleia Legislativa lista oficial de todos os servidores da Iagro para os deputados conferirem pessoalmente a validade dos nomes que assinaram o abaixo assinado. “Não fui pessoalmente pedir a adesão dos servidores. O documento estava no site no sindicato e só assinou quem quis e após ler o teor do abaixo assinado”, destacou a presidente do Sifems, Glaucy da Conceição Ortiz. “Ao desqualificar o procedimento eles tentam macular nosso movimento”, emendou em resposta aos relatos dos governistas.

Glaucy, porém, admitiu não ser unanimidade o repúdio ao PCC proposto pelo governo. Segundo ela, o projeto atende uma minoria que não passa de 10% dos servidores da Iagro. “Estão tentando dar volume a essa grupo minoritário”, comentou.

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