Países definem protocolo para libertar reféns das Farc

Os termos do protocolo para a libertação de dez reféns militares mantidos sob poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foram definidos ontem (8) em Bogotá, capital colombiana. Porém, ainda não há definição de datas para a libertação. A expectativa é que as operações de resgate comecem entre o fim deste mês e o […]

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Os termos do protocolo para a libertação de dez reféns militares mantidos sob poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foram definidos ontem (8) em Bogotá, capital colombiana. Porém, ainda não há definição de datas para a libertação. A expectativa é que as operações de resgate comecem entre o fim deste mês e o começo de abril. Os detalhes sobre a logística e o sistema definidos ontem estão sendo mantidos em sigilo.

O acordo foi fechado pelo vice-ministro da Defesa da Colômbia, Jorge Enrique Bedoya, o embaixador do Brasil em Bogotá, Antonino Mena Gonçalves, e os representantes da Cruz Vermelha Internacional. Em entrevista, Bedoya evitou detalhar os termos do acordo, conforme mensagem divulgada pelo Ministério da Defesa da Colômbia.

O vice-ministro disse que as autoridades aguardam que as organizações não governamentais em contato com as Farc se manifestem sobre eventuais orientações por parte da guerrilha. Bedoya agradeceu a colaboração brasileira. “O apoio do Brasil é total”, disse. O Brasil deve cooperar com três aeronaves – sendo que uma delas é um helicóptero – e pessoal treinado.

“[Do lado do] governo da Colômbia, do governo brasileiro e da Cruz Vermelha já foram dadas todas as condições para liberar os reféns”, resumiu o vice- ministro, informando ainda que a preocupação das autoridades colombianas é com a segurança. “Definimos o protocolo e agora estamos aguardando a liberação dos reféns”, disse.

As negociações para a libertação dos reféns se intensificaram no fim do mês passado, quando o comando das Farc anunciou a intenção de por em liberdade os militares mantidos em seu poder e acabar com os sequestros no país. No Brasil, o assunto é acompanhado diretamente pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.

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