Oposição do PR será “crítica e sem subserviências”, afirma senador

Com o PR dentro da oposição no Senado Federal, o senador Antônio Russo Netto (PR) afirmou que atuará de maneira “crítica e sem subserviências” no Congresso. Ex-integrante do PSDB, o parlamentar assumiu o cargo no ano passado em substituição a ex-senadora Marisa Serrano (PSDB), que foi para o TCE (Tribunal de Contas do Estado).  A […]

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Com o PR dentro da oposição no Senado Federal, o senador Antônio Russo Netto (PR) afirmou que atuará de maneira “crítica e sem subserviências” no Congresso. Ex-integrante do PSDB, o parlamentar assumiu o cargo no ano passado em substituição a ex-senadora Marisa Serrano (PSDB), que foi para o TCE (Tribunal de Contas do Estado). 

A decisão de o PR deixar o governo ocorreu na última quarta-feira (14) e encerrou a turbulenta passagem do partido no governo da presidente Dilma Rousseff (PR). A crise com a legenda começou no ano passado após a demissão do então ministro dos Transportes Alfredo Nascimento por suspeitas de irregularidades.

Apesar de a sigla ter continuado a frente do ministério com Paulo Sérgio Passos, a direção nacional do PR optou por abandonar a base do governo no Senado. Novo no Congresso Nacional, Antônio Russo Netto afirmou que seguirá a orientação do partido. “Nossa bancada tem sete senadores e ela poderá ser a fiel da balança nas votações da Casa”, declarou.

Para Russo, o PR não pretende fazer oposição radical a presidente Dilma. O senador também afirmou que a legenda atuará de maneira independente no Senado, analisando “as coisas de maneira crítica e sem subserviências”. “Somos responsáveis e sabemos avaliar o que é melhor para o país quando benefícios para a sociedade estão em jogo”, disse. 

O parlamentar também deu indícios de que a falta de diálogo teria contribuído para a decisão do PR. “Se o governo quer ter parceiros que lhe possibilitem maioria congressual, nada mais natural que dialogue com eles sobre as coisas que têm de ser feitas, de maneira republicana e aberta, sem subterfúgios […] Em qualquer país democrático do mundo as coisas funcionam desta maneira”, comentou.

(Com informações da Assessoria de Imprensa) 

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