Operação das Forças Armadas leva atendimento médico a indígenas da região amazônica

A partir de segunda-feira (5), a Operação Curumim 2 começará a prestar atendimento médico aos índios da região amazônica. As ações, coordenadas pelas Forças Armadas e com o apoio do Ministério da Defesa, têm como foco as crianças e gestantes, para reduzir os números de mortalidade infantil e materna, assim como a vacinação dos índios […]

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A partir de segunda-feira (5), a Operação Curumim 2 começará a prestar atendimento médico aos índios da região amazônica. As ações, coordenadas pelas Forças Armadas e com o apoio do Ministério da Defesa, têm como foco as crianças e gestantes, para reduzir os números de mortalidade infantil e materna, assim como a vacinação dos índios e a distribuição de medicamentos e cestas de alimentos.

De acordo com o Ministério da Defesa, as tropas do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB) darão apoio logístico durante 30 dias para que as equipes do Ministério da Saúde possam atender a 17.294 índios de 14 aldeias.

As equipes de saúde serão deslocadas para os pontos de atendimento a partir de Manaus, capital amazonense, e utilizarão as instalações dos pelotões especiais de Fronteiras (PEFs) do Exército. Os militares da FAB vão atuar no Alto Rio Negro e Alto Solimões. Já o Exército terá maior participação na região do Alto Solimões.

Nesta edição, o apoio da Marinha foi descartado devido ao baixo leito dos rios nessas áreas. Além disso, os técnicos de saúde contarão com bases nas cidades de São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga, onde o Comando Militar da Amazônia dispõe de unidades hospitalares. As condições de saneamento básico e o abastecimento de água nas aldeias são outras preocupações da Operação Curumim 2.

Também vão ser analisadas as necessidades de melhoria nas casas de apoio ao índio. Iniciada a partir da mobilização de comunidades indígenas antes da realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a primeira fase foi marcada por uma ação de emergência, determinada pelo governo, nos atendimentos de saúde, que chegaram a tribos do estado do Acre.

Foram realizados, durante a ação, 2.379 atendimentos médicos, 1.050 odontológicos e 2.201 de enfermagem

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