Ney Franco desaprova atitude de Rogério Ceni e abordará tema em reunião

Ney Franco não gostou de Rogério Ceni, ao longo da partida de quarta-feira contra a LDU de Loja, ter pedido para que ele colocasse Cícero no lugar de Ademilson. Além de contrariar ogoleiro e substituir o atacante por Willian José, ele prometeu abordar o tema com o goleiro na reapresentação do elenco. “Não aprovo (ingerência […]

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Ney Franco não gostou de Rogério Ceni, ao longo da partida de quarta-feira contra a LDU de Loja, ter pedido para que ele colocasse Cícero no lugar de Ademilson. Além de contrariar ogoleiro e substituir o atacante por Willian José, ele prometeu abordar o tema com o goleiro na reapresentação do elenco.

“Não aprovo (ingerência no comando). É cada um na sua, fazendo sua função. Se eu achasse que o Cícero é quem deveria entrar, eu o colocaria normalmente, mas não aprovo”, disse o treinador, ainda no Morumbi.

Apesar do atrito exposto publicamente, Ney Franco valorizou a importância do camisa 1 debaixo das traves e, ao ser questionado mais uma vez sobre o assunto, defendeu sua renovação de contrato. O vínculo atual vence em 31 de dezembro.

“Ele está em um momento muito bom tecnicamente. Está preparado, jogando bem, além de ajudar muito bem em campo na parte técnica. Tem ajudado também no dia a dia, pois é um líder, o capitão, e é sempre o último a falar com os jogadores antes das partidas”, elogiou.

“Ainda tem cartucho pra continuar jogando futebol. Depende dele, e a gente sabe que é um jogador que já está há muito tempo em atividade. As informações que a gente tem da diretoria é de que a decisão é simplesmente do atleta. É ele quem vai decidir seu destino. Mas esperamos que ele fique mais um ano conosco”, completou.

Uma decisão deve ser anunciada pelo jogador de 39 anos provavelmente na primeira quinzena de novembro. Já a conversa entre ele e Ney Franco a respeito de sua atitude no jogo contra a LDU de Loja será à frente de todo o grupo, nesta quinta-feira.

Essa não foi a primeira vez que Rogério Ceni indicou uma alteração. Antes do empate com a equipe equatoriana, que colocou o São Paulo nas quartas de final da Copa Sul-americana, ele já havia se posicionado dessa forma em 2010, pedindo que Sérgio Baresi, então treinador interino, pusesse o meia Cléber Santana em campo.

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