Nelsinho diz que destino da Câmara de Campo Grande ainda é incerto

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), sinalizou nesta quarta-feira (9) que não poderá anunciar tão cedo a solução do impasse sobre o prédio da Câmara Municipal de Vereadores.

No entanto, Nelsinho afirmou que ainda está em negociação com os proprietários do local. Eles cobram uma dívida de aproximadamente R$ 7 milhões em alugueis atrasados, correção no valor de mercado medido pelo índice geral de preços e juros de 12% ao ano.

O prefeito também descartou a possibilidade de construir uma nova sede para Câmara de Vereadores. Uma das saídas encontradas para resolver o problema seria transferir a Casa de Leis para o prédio do antigo terminal rodoviário. Contudo, o espaço também é pleiteado pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

O impasse sobre a permanência dos vereadores no prédio se agravou depois que a Justiça determinou, em dezembro do ano passado, o despejo dos 21 vereadores. Em janeiro, a juíza da 3ª Vara de Fazenda Pública, Maria Isabel de Matos Rocha, suspendeu a ordem de despejo.

Além do embate judicial, os vereadores também aguardam uma definição do caso por conta do aumento de 21 para 29 parlamentares a partir da próxima legislatura. Eles alegam que o local não possui espaço suficiente para abrigar os novos vereadores. Neste caso, a solução seria a ampliação do local. Entretanto, o projeto está parado devido à guerra jurídica com os proprietários.