Mulher tenta entrar com ‘pimentão recheado’ de maconha em presídio
Vai ser encaminhada para o presídio feminino de Corumbá, a mulher de 21 anos flagrada tentando entrar com três pimentões “recheados” de maconha, no Estabelecimento Penal masculino, na tarde desta quarta-feira, 19 de setembro. “Ela alega que estava apenas fazendo um favor a um jovem, que estava na porta do estabelecimento penal masculino, em uma […]
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Vai ser encaminhada para o presídio feminino de Corumbá, a mulher de 21 anos flagrada tentando entrar com três pimentões “recheados” de maconha, no Estabelecimento Penal masculino, na tarde desta quarta-feira, 19 de setembro.
“Ela alega que estava apenas fazendo um favor a um jovem, que estava na porta do estabelecimento penal masculino, em uma bicicleta e pediu para várias pessoas para que entrassem no presídio com uma sacola, pois ele alegou que não tinha o cartão de visita. As pessoas se negaram a fazer isso, até que ela aceitou, pegou a sacola, entrou no estabelecimento e foi flagrada. Na sacola, estavam três pimentões, que tiveram as sementes retiradas e no lugar, foi colocada a substância entorpecente”, informou em entrevista ao Diário, a delegada da Polícia Civil, Paula Ribeiro dos Santos.
Apesar de ter afirmado que desconhecia que havia droga na sacola e que apenas prestou ajuda ao rapaz, a jovem foi presa em flagrante por tráfico de drogas. “Não cabe à Polícia Civil julgar a conduta de boa fé ou não nesse caso. Ela foi autuada, pois foi flagrada com a droga. O caso seguirá para julgamento e lá o juiz irá analisar se ela agiu de boa fé ou não. O que nos cabe no momento é registrar o fato, deter a autora, como determina a legislação e encaminhá-la ao presídio feminino. Se condenada, ela pode pegar de 5 a 15 anos de reclusão, com pena aumentada de 1/6 a 2/3 pelo caso ter ocorrido na penitenciária”, explicou a delegada.
Agentes do Estabelecimento Penal masculino, informaram em depoimento que um trabalho de conscientização tanto aos presidiários, quanto aos familiares dos internos é realizado periodicamente. Nesse trabalho, todos são alertados do perigo de receber “encomendas” de pessoas estranhas para entrega dentro do presídio.
“Os agentes apontaram que conversam e conscientizam os familiares a não aceitarem levar sacolas, pertences para terceiros dentro do presídio. Possivelmente, a autora já havia passado por esse tipo de orientação. Reforçamos que jamais, as pessoas aceitem carregar sacolas de estranhos nas ruas; levar bagagens para fora da cidade de terceiros, e que nunca façam o que ela supostamente fez, que é aceitar entregar objetos dentro de penitenciária. Hoje em dia, os bandidos escondem drogas até em capas de livros. Em muitos casos, é impossível de a pessoa saber se há droga escondida em pertences ou não, somente a polícia é capaz desse tipo de revista”, concluiu a delegada.
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