Motociclista escapa da morte e diz que sua história poderia ser igual de segurança morto
Além dele, o garupa que estava na moto também percebeu a pouca distância do veículo em direção a moto e saltou com ele segundos antes da colisão
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Além dele, o garupa que estava na moto também percebeu a pouca distância do veículo em direção a moto e saltou com ele segundos antes da colisão
Condutor da motocicleta Yamaha Factor, que colidiu com um veículo Astra preto, na madrugada deste sábado (2), na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, o estoquista Rodrigo de Assis Veloz, 23 anos, acredita que ele e o garupa “escaparam, por pouco, da morte”.
“Minha história poderia ser igual a do segurança atropelado e morto por um condutor embriagado, na madrugada de quinta-feira (31), que dirigia em alta velocidade pela avenida. Eu vi de longe que ele dirigia muito rápido, mas sinceramente achei que ele iria frear quando o sinal estava vermelho. Agora não vou mais confiar em semáforo, principalmente de madrugada”, conta Veloz.
Além dele, o garupa que estava na moto também percebeu a pouca distância do veículo em direção a moto. “Quando senti que ele ia nos atingir mesmo, acelerei a moto com o intuito de escapar, mas mesmo assim atingiu a traseira do carro. O meu amigo e eu saltamos da moto, que rodou duas vezes no ar. Lembro-me até que o sapato dele foi parar no telhado de uma farmácia na esquina”, afirma Veloz.
Após caírem no chão, Rodrigo e o garupa não conseguiam mais levantar. “Eu queria ir lá para ver o condutor do Astra e um pessoa que estaria com ele no carro. Mas, logo a Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) chegou e nos levou ao posto de saúde do bairro Guanandi”, diz Veloz.
Já o condutor do Astra, Israel Gomes Charão, 28 anos, segundo a Samu, teve morte “instantânea”. “Ele bateu na moto e depois perdeu o controle da direção. O poste caiu em cima do motorista. E sei que dentro do carro havia uma lata de whisky e outras de cerveja. Tanto o carro dele obteve perda total assim como a minha moto. E vou procurar a família de Israel porque a moto era meu instrumento de trabalho”, explica Veloz.
Na tarde deste sábado (2), Rodrigo retorna ao posto de saúde para realizar exames de raio-X. “Estou com dores no peito, escoriações, mas preciso trabalhar. Então quero justiça e já fiz um boletim de ocorrência para que sejam apurados os fatos”, conclui Veloz.
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