“Morar mais por menos” em MS desafia arquitetos a montarem espaços chiques e acessíveis
O desafio do “Morar mais por menos” em Mato Grosso do Sul é decorar e planejar duas mansões, divididas por ambientes para que profissionais da área possam expor suas ideias. O projeto é uma feira comercial que já esteve presente em nove capitais do Brasil, montando lugares considerados de luxo por preços mais acessíveis. Lançada […]
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O desafio do “Morar mais por menos” em Mato Grosso do Sul é decorar e planejar duas mansões, divididas por ambientes para que profissionais da área possam expor suas ideias. O projeto é uma feira comercial que já esteve presente em nove capitais do Brasil, montando lugares considerados de luxo por preços mais acessíveis. Lançada nesta terça-feira (24) à noite, a mostra funcionará do dia 2 de outubro a 11 de novembro.
Uma das fundadoras, Sabrina Shuback, revelou que quando foi montar seu primeiro apartamento quis ter uma hidromassagem e não sabia como fazer o espaço acontecer no ambiente. “Foi daí que percebi a importância do profissional de arquitetura em um projeto. Ele te orienta a ter seu sonho sem gastar muito, eu consegui realizar tudo o que queria por menos do que imaginava. Então resolvi compartilhar o aprendizado com os outros”, disse.
Para o diretor de marketing do evento, Josué Sanches, “ninguém consegue montar uma cozinha com R$ 1.000, nem nas Casas Bahia”. “A idéia do projeto não é tornar os ambientes mais baratos, mas sim mais sofisticados, utilizando idéias de sustentabilidade para tornar o espaço criativo e, assim, mais acessível. Não é uma mostra popular, é uma mostra original”.
A diretora do Grupo DNZ, Iara Diniz, que trouxe a ideia do evento para Campo Grande, lembra que ninguém gosta de gastar além do necessário. “Independentemente da classe social, nenhum cliente dá carta branca para o profissional gastar com o que quiser e o quanto quiser. É isso que a mostra trás como desafio”, explica.
Luis Pedro Scalise opina que, para valorizar o evento, não é preciso fazer distinção do público que vai freqüentar a feira. “Sempre tem um detalhe que a pessoa quer e pode comprar, é besteira etiquetar o público”.
Ele confessa que é sócio de Iara e que não vai escolher nenhum ambiente para comprar. “Sou amigo da Iara e o ambiente que sobrar eu decoro. É como na casa do cliente, a gente não escolhe qual vai fazer. Ele pede para decorar a área de lavar, a gente vai lá e surpreende”, desafia.
O foco da feira é mostrar conceitos de brasilidade, que é utilizar produtos regionais para a decoração, além de promover a descrição dos detalhes em português, a sustentabilidade, mostrando que o mundo precisa reutilizar os objetos e não criar mais lixo, a inclusão social, feita por meio do uso de objetos produzidos em ONGs e em projetos sociais, a customização, tecnologia e inovação, tudo dentro de um só ambiente.
A idéia de lançar o desafio em abril é para que os arquitetos e decoradores comprem o espaço e consigam patrocínio para suas exposições, o que acaba sendo uma disputa velada de mercado consumidor e por visibilidade.
“Há quem pague caro pelo espaço do hall e das salas, que têm maior visibilidade”, revela o diretor de marketing. No fim, a ideia é mostrar para quem quiser ver a criatividade do profissional do Estado.
Gravata do Clodovil
Luis Pedro Scalise não deixou para trás a oportunidade de comentar sobre a gravata que arrematou no leilão de objetos do Clodovil. “Não é mais segredo. Vou inaugurá-la em meu pescoço na abertura da Casa Cor em São Paulo, no dia 27 de maio deste ano”, disse.
Em relação à exposição dos outros objetos, Scalise promete surpresas. “Caso o espaço da casa que eu vá decorar permita, vou expor sim algum dos objetos que arrematei, por que não?”, finalizou.
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